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Economia

Grupos vão comprar áreas em MS para reflorestamento

Redação | 10/09/2009 08:51

Os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros) junto do grupo controlador da JBS-Friboi e MCL Empreendimentos vão comprar áreas degradadas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para implantação de florestas de eucaliptos, seringueiras e árvores nativas.

Os investimentos serão de R$ 1,1 bilhão, com criação da empresa Florestal, segundo coluna da jornalista Mônica Bergman, da Folha de São Paulo. A empresa vai empregar duas mil pessoas e, em sete anos, deve abrir o capital.

No início do mês, o deputado federal Vander Loubet (PT) já havia informado que o grupo pretende comprar 76 mil hectares em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, mas também em Tocantins e São Paulo.

Mas desde 2008 o projeto é defendido. A idéia seria chegar ao plantio de 500 mil hectares de florestas plantadas, além de mais de 300 mil hectares dedicados à preservação ambiental e reserva legal.

A meta seria atingir a produção de celulose, carvão vegetal, móveis, produtos florestais e até combustíveis líquidos (etanol celulósico).

No mercado, a proposta é considerada grande o suficiente para modificar o cenário econômico da região do Cerrado.

Ainda de acordo com a coluna da Folha de São Paulo, os fundos exigiram que a MCL, que já foi autuada por manter seringueiros em condições análogas às de escravos, cumpra todas as regras estabelecidas pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

A Florestal será lançada no dia 21, Dia da Árvore. Os fundos, que já são sócios do Friboi em frigoríficos, serão os detentores de 50% da nova empresa.

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