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Economia

Indústrias programam expansão, mas mão-de-obra preocupa

Redação | 05/08/2008 07:26

Pesquisa desenvolvida pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem) com uma amostragem de 120 indústrias o Estado aponta que 63,3% pretendem ampliar suas estruturas nos próximos dois anos, o que para 71% delas implicará no aumento do quadro de funcionários.

Ocorre que o baixo índice de escolaridade e de qualificação acaba sendo um fator limitante na contração da mão-de-obra. Para 87% dos entrevistados, existe essa dificuldade enquanto que no setor têxtil ela é apontada por 100% dos estabelecimentos, assim como no vestuário, metalmecânica, extração e transformação de metais, couro e artefatos de couro e cerâmica.

A ampliação do quadro pessoal deve ocorrer em todas as atividades pesquisadas, tendo sido apontada nas seguintes proporções: 100% nas indústrias de couro e artefatos de couro; 83% nas indústrias têxteis e do vestuário; 78% nas indústrias de metalmecânica; 75% nas indústrias de madeira, mobiliário e construção; e 68% nas indústrias de alimentos e extração e transformação de metais.

Conforme dados apurados pela pesquisa, 23% da população com 10 anos ou mais não tem quatro anos de estudo; 29% dos trabalhadores formais não têm ensino fundamental concluído; e 22% dos empregados não ultrapassam a barreira do ensino fundamental.

A pesquisa foi desenvolvida entre outubro de 2007 e janeiro deste ano com intenção de levantar a de manda por qualificação em Mato Grosso do Sul e nortear programas para atacar este ponto.

A amostragem pesquisada corresponde a 25% das indústrias de grande, médio e pequeno porte. Não foram consideradas as micro por serem muitos estabelecimentos. Ao todo o setor tem mais de 8 mil indústrias no Estado e estoque de 77 mil empregos.

Senai

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