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Economia

Mesmo na pandemia, mercado de trabalho ficou estável para jovens

Dados foram levantados pela Subsecretaria de Políticas para Juventude, a partir do Caged

Nyelder Rodrigues | 18/10/2021 08:54
Prefeitura divulgou levantamento sobre o mercado de trabalho para jovens em Campo Grande nesta segunda. (Foto: Reprodução)
Prefeitura divulgou levantamento sobre o mercado de trabalho para jovens em Campo Grande nesta segunda. (Foto: Reprodução)

A edição desta segunda-feira (18) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) trouxe um compilado de dados referentes ao mercado de trabalho para jovens até 29 anos na Capital, comparando índices no último ano antes do início da pandemia de covid-19 e o primeiro ano da sociedade diante do novo coronavírus.

Usando informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), elaborado mês a mês pelo Ministério da Economia, a Subsecretária de Políticas para Juventude fez o levantamento que aponta estabilidade do mercado campo-grandense.

A conclusão geral demonstra que entre março de 2019 e fevereiro de 2020, antes de pandemia, o porcentual de admitidos na cidade ficou na casa dos 6,7% para adolescentes até 17 anos, ganhando destaque na faixa etária entre 18 e 24 anos, onde o índice alcançou 57%. Já entre 25 e 29 anos, o número chegou a 36,5%.

Nos mesmos meses, mas de 2020 a 2021, período crítico da covid-19, a contratação de adolescentes até 17 anos chegou a aumentar em comparação ao período anterior, com 7,2% de admissão. Já a taxa para os jovens entre 18 e 24 anos caiu apenas meio porcento, ficando em 56,5%, enquanto a dos 25 aos 29 anos ficou em 36,4%.

Se os índices de admissão permaneceram estáveis, o de desligamentos seguiu a mesma tendência. Até os 17 anos, o número que era de 5,2% foi para 4,9%, enquanto na faixa dos 18 aos 24 anos variou de 54,4% para os atuais 53,8%.

Por fim, os desligamentos pré-pandemia de jovens entre 25% a 29% em Campo Grande, foi de 40,4%, subindo para 41,3% no primeiro ano de pandemia de covid-19, um aumento de quase 1%, que apesar de pequeno, foi o mais representativo da comparação.

Níveis de escolaridade - A pesquisa da subsecretaria ainda dividiu os jovens em faixas de escolaridade, indo do analfabeto e pessoas com Ensino Fundamental incompleto, até os com Fundamental completo, Médio incompleto e Médio completo, além dos que possuem Nível Superior incompleto e Superior completo.

Em todas as tabelas citadas acima, um padrão se repete: o índice de admissões para adolescentes de até 17 anos e jovens entre 18 e 24 anos é superior ao de desligamentos, enquanto entre os jovens de 25 a 29 anos ocorre o inverso, havendo mais demissões do que contratações em nível porcentual, independente da época.

O maior índice de contratações para os com idade entre 18 e 24 anos está na classe dos com Superior incompleto. Ali, a admissão na pré-pandemia foi de 68,6%, caindo para 66,6% durante a crise sanitária - já nos desligamentos os porcentuais são de 61,7% e 61,8%, respectivamente, conforme os dados do Caged.

Entre os jovens de 25 a 29 anos, os melhores índices estão na faixa com Ensino Superior completo. Ali, a empregabilidade era de 63,3% e foi para atuais 62,8% na pandemia, enquanto os desligamentos pré-pandemia eram de 71,2% e ficaram na casa dos 70,6% no primeiro ano da pandemia de covid-19 em Campo Grande.

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