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Economia

Mineradoras planejam restabelecer exportações em Corumbá

Redação | 15/01/2008 09:20

Após um ano de expressiva redução nas exportações de minérios, por conta do baixo nível do Rio Paraguai, as mineradoras que atuam em Corumbá planejam restabelecer os níveis de venda ao mercado externo.

Corumbá caiu do segundo para o quarto lugar no ranking das exportações de Mato Grosso do Sul, devido à queda no escoamento da produção de minério. O município registrou recuo de 16,4% em 2007 nas exportações. Conforme dados da balança comercial, Corumbá exportou US$ 96,7 milhões no ano passado, contra US$ 115,7 milhões de janeiro a dezembro de 2006. A partir de dezembro o nível do Rio Paraguai voltou a subir, viabilizando a passagem de barcaças.

A Rio Tinto deve retomar o fluxo ainda em janeiro. "Com a normalização do nível do rio Paraguai, retomaremos as atividades cotidianas da Rio Tinto em janeiro. Voltaremos a utilizar a capacidade instalada atual da mina - dois milhões de toneladas anuais-, bem como operando nossas barcaças do porto Gregório Curvo", informou o gerente geral da Rio Tinto em Corumbá, Edson Miranda.

A Vale do Rio Doce informou, via assessoria de imprensa, que pretende retomar em fevereiro sua produção normal de ferro, manganês e ferro-gusa, o que conseqüentemente irá reverter no incremento nas exportações. "São quedas cíclicas, provocadas pelo regime de profundidade da hidrovia, que define o escoamento da produção", informou a assessoria da Vale. Com a normalização das chuvas e do nível das águas do rio Paraguai, a Vale comunicou que normalizará o fluxo de exportação de 40 mil toneladas mensais, em média, de ferro, ferro-gusa e manganês em fevereiro.

Enquanto as vendas internacionais de minérios de ferro no Brasil aumentaram 16% no ano de 2007, as exportações por Corumbá caíram 30,26%. Em relação ao manganês o contraste foi maior: no País houve aumento de 95% nas exportações enquanto Corumbá exportava menos 26,81%. Com informações do Diário Corumbaense.

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