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Economia

MS deixou de contratar quase 12 mil trabalhadores no final de 2015

Mariana Castelar | 10/05/2016 18:20
Desaceleração da economia contribui para a queda nas contratações de pessoal. (Foto: Fiems)
Desaceleração da economia contribui para a queda nas contratações de pessoal. (Foto: Fiems)

Mato Grosso do Sul contratou 11.546 trabalhadores a menos nos últimos três meses de 2015, comparado ao terceiro trimestre do mesmo ano, quando o número de empregados chegou a 60.690. A queda em relação ao quarto trimestre de 2014, soma 26%.

Os dados foram divulgados hoje pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), erelatório sobre Mercado de Trabalho. O número de admissões no Estado no fim do ano passado é o menor do últimos quatro anos.

De acordo com o Ipea, entre outubro e dezembro de 2015, foram demitidos 58.404 trabalhadores em Mato Grosso do Sul. Tal número é o menor da série histórica dividia em trimestres. Isso, porque as contratações também foram menores no período.

Em comparação com o número de desligamentos no fim de 2014, por exemplo, as demissões do ano passado caíram 26,5%. Porém, os dois anos foram atípicos. Muitas contratações e desligamentos em 2014 e poucas admissões e demissões no ano passado.

Região - O levantamento também mostra que a região Centro-Oeste tinha 7,9 bilhões de pessoas trabalhando em regime formal e informal, no último trimestre de 2015. Do total,  7,353 possuem carteira de trabalho assinada.

A pesquisa ainda detalha que o Centro-Oeste é a segunda região que melhor paga seus trabalhadores, tendo a média salarial de R$ 2.114,77. Sudeste é a região que ocupa a primeira colocação, pagando aproximadamente R$ 2.182,65 ao funcionário.

País - A pesquisa mostrou que houve um aumento na taxa de desemprego de 1,7% dos três últimos meses de 2014 em relação ao primeiro trimestre de 2015, e subiu de 6,8% para 8,5%.

Se confortarmos o grau de escolaridade, o índice de desemprego para quem tem o fundamental incompleto aumentou em 38,20% nesse mesmo período, passando de 5,7% para 7,9%. Em termos percentuais, o Nordeste ficou em primeiro lugar com 51,30%, e o Centro-Oeste ocupou a segunda posição com 39,10%.

Do último trimestre de 2014 para os três primeiros meses de 2015, houve o fechamento de1,625 milhão de postos de trabalho formal, números  bem próximo ao que havia sido gerado nos três anos anteriores.

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