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Economia

MS já produziu 315 mil toneladas de carne suína e prevê crescimento de 10%

Em 2024, mais de 3,39 milhões de suínos foram abatidos no Estado e a atividade emprega 32 mil pessoas

Por Ketlen Gomes | 15/05/2025 15:18
MS já produziu 315 mil toneladas de carne suína e prevê crescimento de 10%
MS vê crescimento da suinocultura e já produziu 315 toneladas de carne suína este ano. (Foto: Divulgação Governo de MS)

Durante o 7º Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura em Mato Grosso do Sul, realizado em Dourados, a Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) informou que o Estado já produziu 315 mil toneladas de carne suína neste ano, com projeção de crescimento de 10% para 2025.

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Mato Grosso do Sul celebra crescimento na produção de carne suína. Com 315 mil toneladas produzidas este ano, o estado projeta aumento de 10% até 2025. O setor, com quase 300 granjas em operação, gera mais de 32 mil empregos e movimenta 129 empresas. Em 2023, foram abatidos 3,39 milhões de suínos. A suinocultura, segundo o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta, destaca-se pela diversificação e adaptação a pequenas propriedades. Apesar do alto investimento, a integração com a indústria garante segurança e uso de tecnologias sustentáveis. Beretta ressalta a biossegurança como desafio e aposta no biometano, gerado a partir de dejetos animais, como nova fonte de renda para produtores.

O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, destacou que atualmente existem quase 300 granjas em operação no Estado, e que a suinocultura tem se consolidado como uma das atividades econômicas mais dinâmicas de Mato Grosso do Sul. Ao todo, o setor gera mais de 32 mil empregos diretos e movimenta uma cadeia composta por 129 empresas.

Em 2023, mais de 3,39 milhões de suínos foram abatidos em MS, que conta com 119.582 matrizes em produção. “Como toda cadeia produtiva, a suinocultura promove grande desenvolvimento econômico regional e estadual. Precisamos partir do princípio de que as atividades do campo devem se diversificar, e essa é uma atividade que se adapta bem a pequenas propriedades”, avaliou Beretta.

O secretário explicou que, apesar de exigir investimentos significativos, a suinocultura permite integração com a indústria, o que garante maior segurança ao investidor e possibilita o uso de tecnologias sustentáveis na produção.

No entanto, ele apontou a biossegurança como um dos principais desafios, especialmente para os pequenos produtores. Segundo Beretta, garantir a sanidade animal é essencial para evitar prejuízos à cadeia produtiva, e, por isso, o Estado precisa atuar em parceria com produtores e indústrias para antecipar possíveis problemas.

Um exemplo de avanço tecnológico citado pelo secretário é o aproveitamento dos dejetos animais para a produção de biometano. “O que antes era um problema, hoje se tornou solução. Os resíduos são destinados a lagoas de decantação, onde passam por fermentação e geram biogás, que pode ser transformado em biometano, um produto nobre com diversas aplicações”, explicou.

“Pode ser usado em residências, como combustível para veículos ou na geração de energia elétrica. Isso se tornou uma nova fonte de renda para os produtores”, completou Beretta.

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