Mesmo com avanço dos prédios, 83% dos leitores escolhem casas em Campo Grande
Dados do IBGE indicam que o perfil urbano da Capital permanece sem alteração há mais de uma década
Apesar do avanço da verticalização urbana, a maioria dos leitores do Campo Grande News ainda prefere morar em casas. A enquete realizada neste domingo (28) mostra que 83% dos leitores afirmaram optar por residências térreas, enquanto 17% disseram gostar de viver em apartamentos.
RESUMO
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Em Campo Grande, 83% dos leitores do Campo Grande News preferem morar em casas, conforme enquete realizada no dia 28. O resultado alinha-se aos dados do IBGE, que apontam 93,5% da população vivendo em residências térreas, colocando a capital entre as menos verticalizadas do país. Apesar da predominância de moradias horizontais, observa-se uma redução gradual desse modelo desde 2016. Fatores como crescimento populacional, valorização imobiliária e busca por segurança impulsionam a verticalização, que, segundo especialistas, reduz custos sociais e públicos com transporte.
O resultado reflete o cenário apontado por dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o instituto, 93,5% da população de Campo Grande reside em casas, e apenas 6,4% vive em apartamentos, o que coloca a Capital entre as cidades menos verticalizadas do Brasil.
Mesmo com a predominância das moradias horizontais, os números indicam uma redução gradual desse modelo ao longo dos anos. Até 2016, 94,5% dos moradores viviam em casas, enquanto 5,4% ocupavam apartamentos.
O crescimento populacional, valorização imobiliária, praticidade de manutenção dos espaços e busca por maior segurança têm impulsionado a construção de edifícios.
Para o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda, o plano de verticalização de Campo Grande diminui consideravelmente os gastos da sociedade e do poder público com transportes e deslocamentos.



