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Economia

Preço do material escolar tem variação de até 367% na Capital

Edivaldo Bitencourt | 13/01/2014 16:30
Pais começam a comprar material escolar e devem ficar atentos aos preços (Foto: Cleber Gellio)
Pais começam a comprar material escolar e devem ficar atentos aos preços (Foto: Cleber Gellio)

Pesquisa do Procon revela que os preços dos materiais escolares apresentam variação nos preços de até 385% em Campo Grande. No entanto, como não houve lançamentos, houve redução média de 6% nos valores em relação ao ano passado.

Para o superintendente estadual do órgão, Alexandre Rezende, a redução ocorreu porque os produtos lançados no ano passado estão mais baratos neste ano. Ele alerta que as escolas não podem obrigar o estudante a comprar o material escolar em determinada livraria.

O levantamento avaliou os preços praticados em cinco estabelecimentos: Livraria Livromat, São Paulo, Shop Tudo, Moderna e Lê. A maior variação está no valor de uma régua de plástico simples, de 40 centímetros da Valeu, que custa entre R$ 0,33, no Shop Tudo, e R$ 1,60, na Lê, variação de 384,84%.

Uma borracha branca pequena simples para lápis Mercur sai por R$ 0,07 na São Paulo,mas o valor está 329% mais caro na Lê (R$ 0,30). Já o papel de presente oscila 367%, entre R$ 0,30, na São Paulo, e R$ 1,40, na Lê. Mas no mesmo lugar, o consumidor pode verificar situação inversa, como é o caso do lápis de cor grande com 24 unidades da Faber Castel, que custa R$ 9,90 na Lê, e R$ 28,60, na São Paulo, diferença de 189%.

Dicas – O superintendente do Procon recomenda que o melhor para economizar é evitar a compra de lançamentos, que custam mais caros. “Tentar aproveitar materiais do ano passado e evitar as novidades gera uma grande economia na hora da compra”, afirma.

“Outra dica é o reaproveitamento de livros que estejam em bom estado e atualizados, os pais também tem a possibilidade de formar um grupo para a compra de livros, isto também barateia”, sugere.

Outro ponto destacado por Resende é a Lei nº 12.886, publicada no final de 2013, que proíbe que a escola coloque na lista de materiais, itens de uso coletivo como toner, algodão, talheres. “Trabalhamos muito bem estas questões com os sindicatos ligados às escolas, mas se mesmo assim os pais tiverem problemas devem em primeiro lugar negociar com a instituição de ensino, caso não haja acordo procurar o Procon”, orientou.

Confira aqui a lista completa da pesquisa do Procon, divulgada nesta segunda-feira (13).

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