ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Puccinelli afirma que entregará governo “quase redondinho”

Caroline Maldonado e Luciana Brazil | 22/07/2014 17:19
Puccinelli disse que questão financeira é a parte emblemática da gestão (Foto: Marcos Ermínio)
Puccinelli disse que questão financeira é a parte emblemática da gestão (Foto: Marcos Ermínio)

Ao fazer análise de sua administração nos últimos quatro anos, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que o forte foi a restauração econômica e financeira do Estado, pois conseguiu pagar grande parte da dívida que o Estado tinha quando ele assumiu o governo, em 2007.

Puccinelli disse que a questão financeira é a parte emblemática da gestão dele e a maior obra desse período é entregar o governo “quase redondinho”. Ao justificar o que resta fazer, o governador atribuiu a culpa ao cenário econômico nacional. “Esse equilíbrio econômico financeiro ainda não é estável. O governo brasileiro começou a gastar de mais, por isso o PIB (Produto Interno Bruto) está baixo. Se você gasta mais do que a receita, até o poder público quebra”, disse ao lembrar o PIB do país que, conforme previsão oficial de crescimento, pode cair de 2,5% para 1,8%.

O governador disse ainda que assumiu “um estado fuzilado”, mas procurou estruturar os gastos para que sobrasse verba para novos investimentos. “Se o próximo governador tocar os primeiros dois anos com austeridade como eu estou tocando e evitar despesas, controle de água, de luz, ele vai conseguir tocar direitinho”, complementou Puccinelli.

Questionado fez tudo o que podia durante a gestão, Puccinelli disse que todos fazem menos do que podem. “O camarada que se contenta com o que fez nunca vai para frente”, enfatizou.

Durante a posse dos novos integrantes do Fórum de Turismo de Mato Grosso do Sul e do Fórum de Secretários e Dirigentes do Turismo de MS, nesta manhã, na Governadoria, o governador aproveitou para citar obras de sua gestão, como a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), a faculdade de medicina, 33 escolas, 70 mil casas, 3.672 quilômetros de rodovia e 11 escolas em aldeias indígenas. Em seguida, ressaltou que essas não são as maiores obras, mas sim a restauração financeira que facilitará a gestão futura.

Nos siga no Google Notícias