Reajuste de 17,49% na luz pode gerar impactos negativos na indústria, diz Fiems
Presidente da federação destaca consequências do aumento
O reajuste médio de 17,49% na tarifa de energia elétrica pode trazer impactos negativos para a indústria sul-mato-grossense. Para o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) Sérgio Longen, além de prejudicar a competitividade entre as empresas do setor pode haver também impacto econômico.
“A energia cara compromete o desenvolvimento econômico do Estado, tanto na relação com outras unidades da federação, como com outros países”, analisou Longen afirmando que este valor é o maior entre as concessionárias de energia que estão tendo os reajustes aprovados no mês de abril.
O Concen (Conselho de Consumidores da Enersul) se reuniu no último dia 14 de março para tratar a respeito do reajuste.
Longen disse que já tinha se pronunciado contra aumentos nas tarifas para que todas as categorias de consumidores tivessem condições de pagar.
“A Fiems sempre lutou contra o alto custo da energia elétrica em Mato Grosso do Sul e, portanto, não poderia concordar com o índice autorizado pela Aneel”, declarou.
Para ele, haverá um grande impacto no bolso dos consumidores e destaca a pressão a qual o setor produtivo tem sofrido, caracterizada pelos “tarifaços” impostos aos consumidores, como o IPTU.