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Economia

Sindicalistas de MS protestam em Brasília contra juros altos

Vinícius Squinelo | 26/11/2013 20:05

Cerca de 3 mil manifestantes da Força Sindical, incluindo sindicalistas de Mato Grosso do Sul, e representantes de outras centrais sindicais, realizaram nesta terça-feira (26), em frente ao Banco Central, em Brasília, um protesto contra os juros altos. É que nesta mesma data inicia-se a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para decidir sobre a nova taxa Selic, que hoje é de 9,5%.

Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, que está na manifestação, disse que, ao longo dos últimos meses, o Copom aumentou seguidamente a taxa Selic. “A preocupação das entidades sindicais é que hoje o Brasil é campeão mundial de juros reais e uma nova alta nas taxas pode prejudicar ainda mais o comércio do final de ano, causando estagnação na produção e na geração de empregos”, afirma.

“O governo precisa entender que a política de juros altos só prejudica o setor produtivo, o comércio e a geração de postos de trabalho dignos", alerta o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, CNTM e Força Sindical, Miguel Torres, que também criticou a falta de diálogo do governo com o movimento sindical, que é um fato que está impedindo a aprovação da pauta trabalhista e o desenvolvimento econômico e social do País. “Se não fossem os Sindicatos não teríamos os aumentos reais de salários que garantem poder de compra aos trabalhadores”, lembra Miguel.

O ato também foi para pressionar o governo e o Congresso Nacional e chamar a atenção da sociedade brasileira para a importância de se aprovar as reivindicações da classe trabalhadora: fim do fator previdenciário, fim das demissões imotivadas, redução da jornada de trabalho, reajuste da tabela do Imposto de Renda, extinção do projeto de lei que amplia a terceirização, valorização das aposentadorias e repúdio às mudanças que o governo pretende fazer no seguro-desemprego e que prejudicam os trabalhadores desempregados.

O deputado federal Paulinho da Força, presidente licenciado da central, lembrou que o movimento sindical começou a ano com manifestação em Brasília e fecha agora com mais protestos e indignação. Paulinho criticou os burocratas que impedem o crescimento produtivo, a geração de emprego e a distribuição de renda, beneficiando tão somente o setor financeiro. “Vamos agora fazer pressão sobre o governo e o Congresso pela nossa pauta trabalhista e social”.

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