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Economia

Sonha com o ar-condicionado? Saiba como não sofrer com a conta de luz

Caroline Maldonado | 15/10/2014 14:48
Para Virgínia, o aumento na conta de luz é necessário para garantir a qualidade de vida (Foto: Marcos Ermínio)
Para Virgínia, o aumento na conta de luz é necessário para garantir a qualidade de vida (Foto: Marcos Ermínio)

Com o calor insuportável dos últimos dias, quem resistiu até hoje com o ventilador saiu às ruas para pesquisar os custos de um sonho de consumo contra as altas temperaturas: o ar-condicionado. Nas lojas, o campo-grandense descobre que manter o aparelho não vai ser um “rombo” na conta de energia e a escolha do modelo, aliada a alguns cuidados podem gerar economia de até 40% na conta.

O ar-condicionado, na verdade, consome menos energia do que o chuveiro, que sempre foi o vilão da fatura de energia, segundo o engenheiro eletricista Amâncio Rodrigues da Silva Júnior. No entanto, o que define o gasto é o tempo que o aparelho fica ligado.

Para quem não abre mão de deixar o ar ligado a noite inteira, o aumento real na conta é de cerca de R$ 3 por noite, de acordo com o gerente da loja Panan, Nixon Piva. Sendo assim, em um mês, um aparelho pode aumentar em aproximadamente R$ 90 os gastos com energia.

A despesa é necessária na opinião de Virgínia de Barros Figueiredo, 58 anos, que nesta quarta-feira (15) comprou um aparelho para o quarto da mãe. “Se você procurar a linha econômica não vai ser tão caro e você vai estar trocando por qualidade de vida. Minha mãe tem 78 anos e é uma questão de bem estar, então vale a pena pagar uns R$ 60 a mais na conta”, diz.

A linha econômica é justamente o primeiro questionamento dos clientes que fazem pesquisa antes de comprar o ar-condicionado, de acordo com os vendedores. O chamado Inverter é um tipo de aparelho produzido por diversos fabricantes. A tecnologia desenvolvida, especialmente, para reduzir o consumo de energia inverte a frequência que controla a velocidade de compressão do ar-condicionado. Se o aparelho percebe que precisa retirar menos calor do ambiente, diminui a velocidade e vice-versa. Ele nunca precisa ser desligado, com isso não ocorrem picos de voltagem e a economia é de 40%.

Mesmo com toda tecnologia que não existia há 10 anos, o consumidor precisa saber que os custos vão aumentar, segundo o engenheiro eletricista, mas tudo depende do uso que cada um faz. Maria de Souza, 64 anos, que nesta manhã saiu a procura de um bom preço para comprar um ar-condicionado de presente para a filha, tem um truque para economizar. “Eu ligo o ar a uns 22ºC mais ou menos, aí quando gela o ambiente eu já desligo”, conta.

Gerente de loja explica que limpeza é simples e deve ser feita a cada três meses (Foto: Marcos Ermínio)
Gerente de loja explica que limpeza é simples e deve ser feita a cada três meses (Foto: Marcos Ermínio)
Mãe e filha saíram em busca de um bom preço e dão dica para economizar: "tem que deixar ligado só até gelar o ambiente". (Foto: Marcos Ermínio)
Mãe e filha saíram em busca de um bom preço e dão dica para economizar: "tem que deixar ligado só até gelar o ambiente". (Foto: Marcos Ermínio)

Dicas – Outra recomendação que pode impactar no consumo, segundo o gerente da Panan, é a manutenção do ar-condicionado. “A cada três meses o usuário tem que retirar o filtro e lavar com água e uma escova para tirar a sujeira acumulada”, explica. O cuidado básico é essencial para não proliferar bactérias no ambiente.

A manutenção interna do aparelho, que deve ser feita por um técnico só é necessária depois de dois anos de uso, conforme o gerente. A exposição do aparelho ao sol também prejudica a operação e pode influir no consumo de energia.

Preço – O investimento para adquirir um ar-condicionado para casa varia entre R$ 950 e R$ 1,5 mil, aproximadamente. Esses valores são para aparelhos que têm entre 7 e 12 mil btu, considerados ideais para residências. Os mais econômicos são os que trazem o selo da Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica).

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