Venda de soja dispara e exportação de MS volta a crescer após 2 meses
A venda de soja para fora do país voltou a crescer e as exportações em Mato Grosso do Sul saíram do saldo negativo e registraram elevação de 20,47% em março, após acumular dois meses de baixa.
De acordo com balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no terceiro mês de 2014, o Estado vendeu para fora do país mais de US$ 537,8 milhões, total 20,47% superior aos US$ 446,4 milhões comercializados no mesmo período do ano passado.
O resultado devolveu o saldo positivo à balança comercial sul-mato-grossense e, agora, as exportações, de janeiro a março, são 3,28% superiores ao primeiro trimestre de 2013. Até fevereiro, o Estado acumulava retração de 8,11%.
Para o consultor em comércio exterior, Aldo Barrigosse, a recuperação é resultado, principalmente, das boas vendas de soja. “Em nenhum mês de 2013, registrou-se tamanha comercialização do produto”, ressaltou.
Em março, a venda do grão rendeu US$ 313,9 milhões contra US$ 152 milhões no mesmo período do ano passado. Segundo Barrigosse, o recorde registrado em um mês de 2013 foi de US$ 251 milhões. Ele informou ainda que em janeiro deste ano não houve embarque do produto e, em fevereiro, a soja rendeu US$ 60 milhões.
Demais produtos – O segundo produto mais exportado foi a celulose, com arrecadação de US$ 234 milhões, 20,22% a mais que no primeiro trimestre de 2013. Depois, figura a carne bovina com geração de US$ 139,8 milhões, um crescimento de 12,08% em comparação aos três primeiros meses do ano anterior.
Quem mais comprou produtos sul-mato-grossenses foi a China, que desembolsou US$ 437,4 milhões, 37,79% do total arrecadado com as exportações. Na sequência, aparece a Rússia (7,55%) e a Holanda (6,89%).
Importações – Também em março, as importações sul-mato-grossenses registraram retração de 21,32%. No total, foram desembolsados US$ 385,8 milhões contra US$ 490,4 milhões no mesmo período do ano passado. De longe, o produto mais visado é o gás natural, que representa 70,83% do total comprado fora do país.
