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Economia

Volume de Serviços tem queda de 7% em maio, pior resultado do ano

Mariana Castelar | 13/07/2016 14:51
Na Capital, o setor que tem mais empregado é o operacional, segundo a Keeper Recursos Humanos (Foto: Gerson Walber)
Na Capital, o setor que tem mais empregado é o operacional, segundo a Keeper Recursos Humanos (Foto: Gerson Walber)

Maio registrou a maior queda do volume de Serviços prestados em Mato Grosso do Sul este ano, com retração de 7,4%. Até agora, o pior índice alcançado em 2016 foi de 6%, em março. No acumulado do ano, a retração ficou em 2,9% e nos últimos doze meses ficou negativo em 0,9%.

Os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (13) também mostram que a receita do setor, pela primeira vez este ano, também teve e ficou em 2,1%. Em março, a receita ficou em 0,3% e no mês seguinte o índice ficou em 0,6%.

E esta desaceleração tem sido sentido também por empresas de recrutamento. De acordo com Patricia Xavier, analista de Recursos Humanos, da Keeper Recursos Humanos, com a estagnação do mercado, as vagas mais oferecidas são no setor operacional, que oferecem salários comerciais.

“Oportunidade de empregos para caixa e repositor de estoque em supermercados é o setor que tem contratado mais aqui pela nossa empresa”, explica. Segundo ela, este setor chegou a crescer 80% do início do ano pra cá.

Em contrapartida, o setor que vem sentindo mais a crise no país, de acordo com Patrícia é o gerencial. “Quase não tem tido abertura de vagas para esta área por conta do salário”, afirma analista de Recursos Humanos

Outro setor que também diz que sentido esta retração é o de transporte escolar. Porém, para manter e conquistar novos alunos, a motorista Marlene Salomão conta que teve que reduzir seu reajuste em pelo menos 30%. “Com tantos aumentos como combustível e documentação, por exemplo, eu teria que ter aumentado pelo menos 40%, mas repassei apenas 10% para os pais”, conta.

Dados gerais - No país, o volume do setor de serviços no país caiu 0,1% em relação a abril. No acumulado do ano, a queda chega a 6,1% e nos últimos doze meses a retração chega a 4,8%.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares foi o que mais teve alta e ficou em 0,7%, já os serviços de informação e comunicação liderou como o item que mais teve queda e caiu 0,2%.

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