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Lixo é o maior problema ambiental, dizem 56% dos leitores

Por Gabriel Neris | 25/11/2025 06:59


RESUMO

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O lixo é apontado como principal problema ambiental de Campo Grande por 56% dos leitores, seguido por queimadas (29%), poluição (13%) e falta de água (2%). Relatos indicam que, apesar da existência de lixeiras e ecopontos, muitos moradores descartam resíduos de forma irregular em vias públicas e terrenos baldios.Moradores criticam a falta de ações concretas para preservação ambiental e sugerem medidas como multas mais rigorosas, melhor gestão no recolhimento de objetos volumosos e investimento em projetos de recuperação ambiental. A situação evidencia um descompasso entre infraestrutura disponível e comportamento da população.

Para 56% dos leitores, o lixo é hoje o maior problema ambiental de Campo Grande. Em seguida aparecem as queimadas, com 29%, depois a poluição, com 13%, e por último a falta de água, citada por 2%.

A predominância do lixo não surge por acaso. Os relatos enviados pelos leitores ajudam a montar um retrato direto e, às vezes, pouco confortável sobre os hábitos da população e as falhas na gestão urbana.

Stela Maris Manica diz ver diariamente resíduos espalhados pelo centro da capital. Para ela, não se trata de falta de estrutura: lixeiras existem, mas muitos simplesmente ignoram. Edenilson Alves de Souza aponta outra contradição. Segundo ele, enquanto se fala muito em metas ambientais amplas, como carbono zero, ações concretas como limpeza de córregos, plantio de árvores e criação de parques quase não aparecem. Ele sugere que parte das multas ambientais seja destinada ao repovoamento de rios com peixes.

Lixo é o maior problema ambiental, dizem 56% dos leitores

Karin Dantas reforça que o descarte incorreto também ocorre mesmo ao lado de serviços já disponíveis. Ela lembra que há ecopontos instalados em vários bairros. Ainda assim, as pessoas preferem despejar lixo em terrenos baldios ou calçadas. Já João Silva João critica a ausência de uma política consistente para recolher objetos maiores, como móveis.

Paulina Maria de Oliveira defende que multas mais duras ajudariam a mudar comportamentos. Ela relata ter visto embalagens de remédio largadas no terminal e considera que ações punitivas podem servir como lembrete educativo.