Maioria é contra a volta do parquímetro, mas comerciantes defendem retorno
Enquete aponta 65% contrários à tarifa; lojistas protestam com bolo e música pela demora da Prefeitura

A maioria dos leitores que participou de enquete sobre o parquímetro em Campo Grande se posicionou contra a cobrança para estacionar nas ruas do Centro. Do total, 65% disseram ser contrários ao pagamento, enquanto 35% consideram a medida necessária para manter o rodízio de vagas.
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Em Campo Grande, pesquisa revela que 65% dos entrevistados são contrários ao retorno do parquímetro no centro da cidade, enquanto 35% apoiam a medida. Nas redes sociais, cidadãos criticam a possível volta do sistema, classificando-o como mais uma forma de arrecadação governamental. Em contrapartida, comerciantes locais protestaram contra a ausência do estacionamento rotativo, que está suspenso há 43 meses. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas, a falta do sistema tem prejudicado o comércio da região central, tornando-a menos atrativa para consumidores.
O tema também movimentou as redes sociais, onde internautas criticaram a possível volta do sistema. “Uma patifaria, mais uma indústria de arrecadação”, disse Marcos José. Tasso Barbosa afirmou não se importar. “Por mim, pode cobrar; eu não estaciono no Centro mesmo.” Para Ewerton Rocha, trata-se de “mais uma forma que os governantes arrumaram para tirar o dinheiro dos cidadãos”. Na mesma linha, Marcos Lima chamou o sistema de “máquina de roubar cidadão”, enquanto Paulo Vicente classificou a medida como “pilantragem do poder público”.
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Enquanto isso, lojistas do Centro protestaram, na manhã de ontem, contra a demora da Prefeitura em retomar o estacionamento rotativo. Ao som do “Parabéns da Xuxa” e com direito a bolo, eles ironizaram os 3 anos e 7 meses em que o serviço permanece suspenso, desde o fim do contrato com a Flexpark (Metropark Administradora Ltda.), em março de 2022.
Segundo os comerciantes, a ausência do parquímetro deixou o Centro ainda menos atrativo para consumidores. O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, destacou que a demora na licitação tem provocado perdas no comércio local.
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