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Nove em cada dez leitores são contrários ao uso de dinheiro público em campanhas

Fundo eleitoral aprovado pelo Congresso Nacional para 2026, que passará de R$ 1 bilhão para R$ 4,9 bilhões

Por Clara Farias | 03/10/2025 08:30
Nove em cada dez leitores são contrários ao uso de dinheiro público em campanhas
Mulher faz contagem de cédulas (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A maioria dos leitores do Campo Grande News (91%) afirmou na última enquete do portal ser contra o uso de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais. Outros 7% responderam que são a favor em parte, mas com valores menores, e apenas 2% disseram apoiar integralmente a medida.

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Pesquisa realizada pelo Campo Grande News revela que 91% dos leitores se opõem ao financiamento público de campanhas eleitorais. Apenas 7% apoiam parcialmente a medida, desde que com valores reduzidos, e 2% são totalmente favoráveis.A rejeição surge em resposta ao aumento do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso Nacional para 2026, que saltará de R$ 1 bilhão para R$ 4,9 bilhões. Leitores defendem que candidatos devem custear suas próprias campanhas ou buscar financiamento privado, com limites e fiscalização da Justiça Eleitoral.

O resultado reflete a insatisfação popular diante do aumento do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso Nacional para 2026, que passará de R$ 1 bilhão para R$ 4,9 bilhões. O valor será destinado a partidos e candidatos para custear propaganda, deslocamento e estrutura de apoio durante as eleições.

Nas redes sociais, os leitores desabafaram. Natividade Achucarro é contra o financiamento público. "Deveriam ser assalariados como qualquer trabalhador brasileiro e pagar todas as suas despesas com seu próprio ganho e não com dinheiro público", disse.

Adriele Ticiane também acredita que o valor deveria ser custeado pelo próprio candidato. "Cada cidadão que quer se candidatar tem que pagar do próprio bolso e não do dinheiro do povo", defendeu. Já Ademir Alves da Silva defende o financiamento privado. "Tem que ser financiado por empresa privada, com valor máximo estipulado e fiscalizado pela Justiça Eleitoral", disse.

A medida foi aprovada sem contestação expressiva e inclui a redução da reserva de contingência, de R$ 15,2 bilhões para R$ 11,2 bilhões, para garantir o fundo bilionário. O aumento reacende o debate: enquanto defensores alegam que o financiamento público reduz a dependência de doações privadas, críticos destacam o impacto do uso de recursos da União em áreas urgentes como saúde, educação e segurança.

Nove em cada dez leitores são contrários ao uso de dinheiro público em campanhas

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