O que o poder público deve fazer após ataques envolvendo pitbulls?
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Após os diversos ataques registrados na última semana, o Campo Grande News quer saber: o que o poder público deveria fazer em relação à criação de pitbulls? Participe da enquete desta segunda-feira (14), ao final da matéria, e deixe seu comentário nas redes sociais.
RESUMO
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Após uma série de ataques envolvendo pitbulls em Campo Grande, o Campo Grande News questiona quais medidas o poder público deve adotar em relação à criação desses cães. Um jovem de 21 anos foi gravemente ferido por três pitbulls enquanto aguardava uma pizza, e um pitbull foi morto após atacar um morador. A enquete proposta pelo veículo inclui opções como exigir licença específica para criadores, proibir a criação da raça, reforçar a fiscalização e deixar a responsabilidade com os tutores. O tema ganha relevância após um vídeo de um lutador que escapou de um ataque, levantando preocupações sobre a segurança da comunidade.
Neste domingo (13), um rapaz de 21 anos foi socorrido em estado grave após ser atacado por três pitbulls enquanto esperava uma pizza no Bairro Jóquei Clube, em Campo Grande. O jovem teve a artéria rompida e a orelha esquerda dilacerada.
Conforme a Polícia Militar, a vítima foi encontrada caída, com lesões nos braços, pernas e nádegas, além do rompimento da artéria no braço esquerdo. Segundo vizinhos, ele estava sozinho na casa de um amigo quando o entregador de pizza chegou. Com a movimentação, os cães ficaram agitados e atacaram o jovem.
Na última sexta-feira, um pitbull foi morto a facadas no Jardim Noroeste, após invadir uma residência na Rua das Perdizes e tentar atacar o morador e o cachorro da família, da raça pinscher. Com medo de ser mordido, o homem revidou com duas facadas. O cão morreu na hora, e o morador não ficou ferido, conforme informado pela PM.
No interior do Estado, um vídeo viralizou mostrando o lutador e instrutor de artes marciais Ernesto Chaves, que no fim de junho usou técnicas de defesa pessoal para escapar do ataque de dois pitbulls em Ponta Porã. O resultado foi a imagem dos cães imobilizados enquanto ele aguardava por socorro.
“Eu sou um cara de 33 anos, forte, treinado. E juro para você que achei que ia morrer hoje. Um veio na perna, o outro no pescoço. Agora que estou bem, fico pensando: e se fosse alguém mais frágil? Tem uma escola a 200 metros. Cara, eu estou muito indignado”, relatou Ernesto.
Entre as opções de resposta da enquete estão: “exigir licença específica para criadores”, “proibir a criação da raça”, “reforçar a fiscalização e punições” e “deixar como está: a responsabilidade é do tutor”. Vote e compartilhe sua opinião também nas redes sociais do Campo Grande News.
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