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Esportes

Ao saber de convocação, pai de Jean chegou a pensar que era brincadeira

Gabriel Neris | 13/11/2012 19:05
Jean foi convocado pela primeira vez para jogar com a camisa da seleção brasileira (Foto: Photocamera)
Jean foi convocado pela primeira vez para jogar com a camisa da seleção brasileira (Foto: Photocamera)

Uma brincadeira de mau gosto. Foi o que o pai do jogador campo-grandense Jean, de 26 anos, pensou que fosse quando recebeu a notícia de que o filho havia sido convocado hoje (13) pelo técnico da seleção brasileira, Mano Menezes. Moisés Moreira da Cunha, 51, conhecido como “Jarrão”, estava num pesqueiro, em Aquidauana, quando recebeu a informação.

O celular tocou e do outro lado da linha estava um amigo, que informou sobre a novidade. “Ele me deu parabéns e eu achava que era pelo título. Só que falou da seleção, achei que era da seleção do campeonato. Depois foi caindo a ficha”, contou.

A esposa de Jarrão, Marilene do Santos, 47, que estava em Campo Grande, também ligou para o marido. A última ligação foi do empresário de Jean parabenizando o pai pela convocação.

Jean foi convocado para enfrentar a seleção da Argentina no Super Clássico das Américas, marcado para o dia 21 deste mês, em Buenos Aires. No último domingo, o volante sul-mato-grossense conquistou o Campeonato Brasileiro com o Fluminense, após a vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras.

Foi o segundo título nacional da carreira de Jean, que também estava no São Paulo campeão de 2008.

“Conversei com ele hoje por três minutos. Ele disse que já esperava, estava confiante, sabia que poderia chegar lá”, detalhou o pai.

Além de Jean, o técnico também convocou outros quatro jogadores do Fluminense. O goleiro Diego Cavaliei, o lateral-esquerdo Carlinhos, o meia Thiago Neves e o atacante Fred também integram a lista de Mano. Para o Super Clássico das Américas, só podem ser convocados jogadores que atuam nos países envolvidos na partida.

“Estou vivendo a concretização de um sonho que tinha desde criança. Posso dizer que esse dia ficará marcado na minha vida”, disse o jogador ao site Globoesporte.com.

“Quando soube da convocação, fiquei eufórico e logo me lembrei de um ensinamento do meu pai. Ele sempre me dizia que nunca iria aceitar que eu fosse dispensado de um clube por indisciplina. Levei essa conversa para a minha vida e isso me ajudou a ser o jogador que sou hoje. Responsável dentro e fora de campo e com essa enorme vontade de vencer”, completou.

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