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Esportes

Brasileiro de Velocidade na Terra consolida Capital no cenário nacional

Zana Zaidan e Helton Verão | 24/05/2014 13:00
Pela manhã, pilotos participaram dos treinos; 1ª bateria de provas começa ao meio dia (Foto: Marcelo Victor)
Pela manhã, pilotos participaram dos treinos; 1ª bateria de provas começa ao meio dia (Foto: Marcelo Victor)

Realizado há quatro anos em Campo Grande, o Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra já é tradição no calendário esportivo sul-mato-grossense.

A partir do meio-dia, o autódromo Vécio Barbosa, recebe as provas da 2ª da etapa do campeonato, em uma disputa que reúne, em uma só categoria, 25 pilotos de diversas idades. Serão duas baterias de 19 voltas, ou 30 minutos de corrida, a segunda a partir das 14 horas.

“É uma disputa de gerações, com a participação de pilotos de diversos Estados, o que consolida Campo Grande no circuito nacional”, considera o presidente da FAMS (Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul”, Valdenir Dias Terra.

Prova reúne pilotos de diversas idades, em uma mesma categoria (Foto: Marcelo Victor)
Prova reúne pilotos de diversas idades, em uma mesma categoria (Foto: Marcelo Victor)
Experiência vai contar nas provas, já que chuva mudou condições da pista (Foto: Marcelo Victor)
Experiência vai contar nas provas, já que chuva mudou condições da pista (Foto: Marcelo Victor)

Além de que vem do Estado, estão inscritos corredores do Mato Grosso, Paraná, Bahia e São Paulo. Daqui, quatro participam: Arnaldo de Vasconcelos, Paulo Barbosa, Carlos de Castro e Wellington Ferrato.

Apaixonado pela modalidade, Paulo, 50 anos, não só corre, como idealizou o autódromo Vécio Barbosa. Agropecuarista, o terreno que virou pista de velocidade na terra pertence a ele. Depois de inúmeras viagens até os locais de disputa e frustrações por não poder competir por causa das distâncias, Paulo tomou a iniciativa.

“É um esporte para quem gosta de desafios. E, como me incluo aí, tomei como missão construir a pista”, destaca.

O começo no Kart, assim como grande parte dos pilotos do automobilismo, Luiz Henrique Antunes, 20 anos, há dois corre na modalidade e veio de Primavera do Leste (MT) para disputar a 2º Etapa.

“O interessante é poder correr com pessoas de diferentes idades, é um possibilidade de testar as habilidades”, acredita ele, que sonho ser campeão brasileiro.

Pilotos vieram da BA, SP, PR e MT para 2ª Etapa do Brasileiro (Foto: Marcelo Victor)
Pilotos vieram da BA, SP, PR e MT para 2ª Etapa do Brasileiro (Foto: Marcelo Victor)

Aos 26 anos, o paulista Rick Fragnani, de Cordeirópolis (SP), considera que a idade conta na hora da disputa. “A experiência conta muito. É preciso dominar bem questões como a calibragem dos pneus, a situação da pista”, opina ele, que corre há seis anos.

Além do encontro de gerações na pista, Rick cita que o esporte é herança familiar, já que a maioria ingressa de forma semelhante – o pai ou o avô, que eram pilotos, e transmitiram a paixão para os mais novos. “Vem de pequeno, porque meu pai era piloto”, conta.

Campeonato – Depois da 2ª Etapa disputada hoje, amanhã, a partir das 10 horas, será realizada a Corrida das 100 Milhas, que, oficialmente, não faz parte do Brasileiro de Velocidade, mas, por aqui é disputada, a pedido dos pilotos.

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