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Esportes

Falta de laudos de estádios ameaça campeonatos de MS

Redação | 24/08/2010 16:23

A falta de laudos técnicos dos principais estádios do Estado pode ameaçar a realização da Copa MS, campeonato lançado pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) e que deve começar em outubro.

Em reunião realizada ontem (23) na sede da FFMS, dirigentes de clubes e da Federação discutiram o problema, um dos pontos mais críticos do futebol de Mato Grosso do Sul. Atualmente apenas o Itaporã e o Corumbaense possuem laudos dos estádios Chavinha e Arthur Marinho, onde atuam como mandantes.

Os laudos, emitidos pela Vigilância Sanitária Estadual, são enviados ao Ministério Público, que aprova ou não a entrada da torcida e a realização de partidas de futebol profissional.

O Jacques da Luz, nas Moreninhas, é um exemplo. Após receber laudos, a Promotoria Pública do Estado interditou o campo em função de restrições na infraestrutura. Assim, apenas jogadores, arbitragem, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros podem entrar no estádio.

O laudo do Morenão, que vence esta semana, poderia ameaçar a realização de jogos do Cene pelo Brasileiro da Série D caso o time confirmasse a classificação para a segunda fase. O time e a FFMS já cogitavam a realização de jogos no Madrugadão, em Três Lagoas.

De acordo com o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário, as exigências do Estatuto de Torcedor e do Ministério Público aumentaram. Por isso os times devem regularizar a situação dos estádios utilizados no mando de campo tanto para a Copa MS quanto para o Estadual do ano que vem.

"Se for preciso fazer um campeonato com apenas duas equipes, será feito, mas com duas equipes exemplos. Não vamos soltar tabela e regulamento sem que todas as equipes estejam regulares", foi taxativo.

"Se os clubes não buscarem o quanto antes a regularização, não teremos condições de participar nem do próximo Estadual. A legislação mudou muito, acabou aquele negócio de deixar para a última hora e arrumar um jeitinho brasileiro" afirmou José Rodrigues, presidente do Cene.

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