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Esportes

Marcelinho Carioca atrai centenas de torcedores e confirma projeto social em MS

Paula Vitorino | 19/06/2011 18:57

Jogador esteve na Capital para tarde de autógrafos. Fãs de todas as idades foram cohecer o ídolo

Centenas de pessoas enfrentaram aperto para ver ídolo do futebol. (Foto: Simão Nogueira)
Centenas de pessoas enfrentaram aperto para ver ídolo do futebol. (Foto: Simão Nogueira)

Com dez títulos conquistados ao longo de oito anos vestindo a camisa do Corinthians, o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca atraiu centenas de fãs neste domingo (19), em Campo Grande. O ídolo da torcida corintiana, tido como o jogador com mais títulos a frente do time, participou de uma tarde de autógrafos na loja oficial do Corinthians, no Pátio Central.

Em conversa rápida com a imprensa antes de atender os torcedores, Marcelinho confirmou o projeto de implantar a “Escola de Bola do Marcelinho” em Mato Grosso do Sul, com sedes em Campo Grande e Dourados, inicialmente. O objetivo é atender o que o jogador chamou de “população da fronteira” e também as comunidades indígenas.

Marcelinho, que também é suplente de deputado federal pelo PSB de São Paulo, afirmou que o projeto já foi encaminhado para o governo do Estado há cerca de dois meses, quando esteve em MS para conversar pessoalmente com o governador André Puccilnelli. Ele também visitou Dourados e conversou com as lideranças da aldeia Jaguapiru.

“Agora depende da análise do governo para vermos como isso vai ser implantado aqui”, adiantou.

De acordo com Marcelinho, o projeto visa revelar novos talentos do futebol, como já está acontecendo em São Paulo, mas também proporcionar educação e inclusão social as crianças e adolescentes por meio do esporte e atividades extracurriculares.

O jogador não deu mais detalhes sobre o projeto em MS e nem falou em datas para a implantação.

Gabriella foi conhecer o craque do time de coração.
Gabriella foi conhecer o craque do time de coração.

Paixão a camisa - Nem o atraso de mais de 4 horas na chegada do jogador desanimou o “bando de loucos” da torcida corinthiana, que foi em busca de uma foto e um autógrafo do ídolo neste domingo.

Para Marcelinho, as manifestações de carinho mesmo após ter encerrado a carreira são uma prova da “fiel torcida”. Em meio aos fãs, o craque afirmou que o Corinthians é seu time de coração. “A camisa preto e branco é minha segunda pele”.

A tradição e a paixão pelo Corinthians também faz parte da vida de torcedores como o operador de máquinas Anderson Rodrigues, de 35 anos, que é a terceira geração corinthiana da família.

“Nunca consegui me familiariza com outros times. Acho que é algo que nasce com a pessoa”, garante.

Ele lembra que Marcelinho era conhecido por suas habilidades com a bola parada. “Cobrança de falta não tinha erro, era a maioria gol. Ele também era especialista em cobrar escanteio e pênalti”, diz.

Mas o carisma do ídolo atraiu também àqueles torcedores que nem se lembram do jogador em campo, mas tem Marcelinho Carioca como símbolo do Corinthians.

“Não lembro muito dele jogando bola, mas sei que dos gols dele cobrando falta”, conta o pequeno fã, Pedro Henrique Queiroz, de 9 anos.

Junto com o pai e a mãe, o garoto diz que nasceu corinthiano e desde que ganhou a camiseta do time nunca mais largou.

O amor ao time também veio de família para Gabriella Vargas, de 8 anos. Vestida nas cores do time, ela admite que não gosta muito de assistir aos jogos, mas admira os jogadores do timão.

“Sou corinthiana roxa”, garante.

Aposta - Já o adolescente Marcelo Anthony Bezerra, de 12 anos, foi batizado em homenagem ao ídolo, depois de uma aposta feita entre os pais. A mãe sãopaulina e o pai corinthiano apostaram que o nome do filho seriam em homenagem ao vencedor da Copa do Brasil de 1998.

Como o Corinthians saiu vitorioso, o filho do casal que nasceu meses depois recebeu o nome do craque crotinhiano.

E a nomeação deu certo, pois Marcelo conta que não tinha como escolher outro time, pois já nasceu com a paixão.

Agora, a sãopaulina Zélia Bezerra, de 30 anos, espera que o filho de 1 ano e meio siga o amor tricolor. “Minha esperança é ele seguir a torcida da mãe”, diz aos risos.

Jogador deixou pegada para Calçada de Ídolos na Capital.
Jogador deixou pegada para Calçada de Ídolos na Capital.

Visita - O motivo da visita do jogador também foi o lançamento da nova camisa do time, em homenagem ao time italiano Torino, que sofreu um acidente após um amistoso no Brasil em 1949.

Apesar da polêmica sobre a camiseta na cor vinho, diferente das tradicionais cores do time, o estoque de camisas novas da loja foi todo vendido um dia antes da visita do jogador.

O torcedor Sergio Ferreira, de 37 anos, membro da torcida organizada Pavilhão 9, explica que alguns torcedores tradicionais foram contrários a camisa, mas que isso é apenas “bobeira”, pois o modelo não será usada nos jogos e, sim, como marketing para suprir as despesas do clube.

Ainda durante a visita, o “pé de anjo” também deixou sua marca para a Calçada de Ídolos do esporte. O projeto de um grupo campo-grandense pretende reunir as pegadas de diversos atletas em um espaço público da Capital.

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