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"Paredão", goleiro Elissom diz que quer colocar nome na história do futebol

Mineiro de Belo Horizonte, Elissom tem 37 anos e já passou por vários clubes até chegar ao Galo de MS

Por Gabriel de Matos | 02/04/2024 15:21
Goleiro do Operário, Elissom, posando para foto na sede do clube no bairro Monte Castelo (Foto: Henrique Kawaminami)
Goleiro do Operário, Elissom, posando para foto na sede do clube no bairro Monte Castelo (Foto: Henrique Kawaminami)

Elissom Aparecido Rosa, de 37 anos, é o goleiro do Operário Futebol Clube, de Campo Grande, para esta temporada. Revelado profissionalmente no Cruzeiro, o 'paredão' nascido em Belo Horizonte (MG) espera escrever o nome na história do Galo sul-mato-grossense.

Na atual temporada, foram 11 partidas no gol operariano com apenas seis gols sofridos. Na fase de quartas de final do Campeonato Sul-Mato-Grossense Série A de futebol masculino, ele foi personagem central na classificação diante do Ivinhema nos pênaltis.

Pessoa de boa prosa e próximo dos torcedores, Elissom já rodou diversos Estados e até jogou em Portugal. Além do Cruzeiro, clube em que foi campeão Brasileiro em 2014, ele vestiu a camisa do Itaúna, Rio Branco de Andradas, Nacional (Portugal), Villa Nova-MG, Coritiba, Nacional-SP, Ipatinga, Figueirense, Juventus Jaraguá-SC, Betim, Caldense e North Esporte Clube.

A carreira começou na Raposa quando tinha cerca de 11 anos. Apesar de ter nascido em Belo Horizonte, viveu parte da infância em Brumadinho, interior de Minas Gerais. Elissom quase foi para o América. Mas foi no time celeste que encontrou o caminho do futebol. O vínculo com o Cruzeiro só foi terminar em 2019, antes de o time jogar o Brasileirão Série B.

Goleiro Elissom em entrevista ao Campo Grande News na sede do Operário (Foto: Henrique Kawaminami)
Goleiro Elissom em entrevista ao Campo Grande News na sede do Operário (Foto: Henrique Kawaminami)

A chegada ao Operário começou com negociações no final de 2023. A proposta chegou para o goleiro, que inicialmente até confundiu o Galo com o Operário de Várzea Grande, em Mato Grosso. "Meu empresário falou que tinha interesse. Eu até confundi. Mas ele falou que era em Mato Grosso do Sul. Eu procurei a história e gostei daqui".

O atleta de 37 anos mora perto da sede do Operário no bairro Monte Castelo. "Em Minas Gerais, eu tenho toda a minha família, está aqui eu e a minha esposa". Em relação a Campo Grande, ele elogiou muito a cidade.

A cidade aqui me lembra muito Belo Horizonte. Porém aqui é muito quente. No começo, era ar-condicionado ligado 24h. Aí a conta de luz fica alta para caramba", brincou Elissom.

No começo, Elissom se assustou com as condições dos campos e estrutura do futebol sul-mato-grossense. "Eu vim de vários clubes com estrutura melhor, campos melhores, mas depois eu fiquei acostumado. Aqui no Operário a estrutura familiar e a relação com as pessoas não têm preço".

Goleiro Elissom dando passe em jogo pelo Campeonato Estadual (Foto: Reprodução)
Goleiro Elissom dando passe em jogo pelo Campeonato Estadual (Foto: Reprodução)

Decisivo em pênaltis e líder dentro de campo, Elissom detalhou que não estuda os batedores antes de disputas. "Eu não gosto, porque em um jogo, o jogador bate de um jeito e muda em outro. Eu gosto sempre de me movimentar, observar o batedor, ver como ele posiciona a bola e para qual lado olha".

Quem frequenta os jogos do Operário percebe a interação de Elissom com os colegas e torcedores. Em geral, ele vai próximo à arquibancada do Estádio Jacques da Luz ou da torcida visitante (em duelos no interior) e canta com os operanianos.

Eu recebo muitas mensagens nas redes sociais. A torcida me abraçou e eu também em todos os jogos. Então, eu só tenho que retribuir esse carinho dentro do campo de jogo. Eu quero deixar meu nome aqui, na história", disse Elissom.

Goleiro Elissom em entrevista ao Campo Grande News (Foto: Henrique Kawaminami)
Goleiro Elissom em entrevista ao Campo Grande News (Foto: Henrique Kawaminami)

O próximo duelo do Operário é o jogo de volta da semifinal diante da Portuguesa, no domingo (7), às 15h. Elissom espera que seja com menos sofrimento que no duelo contra o Ivinhema. Na ocasião, o Galo venceu a ida por 1 a 0 e perdeu a volta pelo mesmo placar. "Entramos achando que a qualquer momento faríamos o gol. Mas não foi assim".

O Galo precisa apenas de um empate para avançar à final. Com isso, garantiria a vaga na Copa do Brasil de 2025. Para voltar à Série D, precisa ser campeão. Se avançar, terá pela frente Dourados ou Corumbaense.

Perguntado o que ele pretende fazer após a passagem pelo Operário, Elissom disse que ainda não tem planos. "Vou esperar finalizar o Estadual aqui e a partir daí, ver o que faremos".

Goleiro Elissom posando para fotos em frente a camisas do Operário (Foto: Henrique Kawaminami)
Goleiro Elissom posando para fotos em frente a camisas do Operário (Foto: Henrique Kawaminami)

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