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Esportes

Produtor nega calote e diz que pagou R$ 1,2 milhão por jogo do Flamengo

Edivaldo Bitencourt | 28/10/2013 10:27

A Xaxá Produções, que promoveu o jogo da Portuguesa e Flamengo no Estádio Castelão, negou o calote de R$ 810,9 mil em empresários, federações e nos dois clubes. Segundo um dos sócios da produtora, Fabiano Ribeiro Rodrigues, o Xaxá, já foram pagos R$ 1,2 milhão para a realização da partida, ontem à tarde, que teve 21 mil pagantes.

Ele só admite que não pagou uma taxa de 7% sobre a bilheteria, que foi cobrado pelo Governo do Ceará, administrador do estádio, mas que será questionada na Justiça. Xaxá alega que o grupo já pagou R$ 70 mil pelo aluguel da arena esportiva. “O Governo não pode cobrar duas vezes”, alegou o empresário sul-mato-grossense.

Xaxá e o sócio, Rodrigo Insfran, continuam em Fortaleza e prometem acionar na Justiça o blogueiro Juca Kfouri e o Lance.net, que divulgaram o suposto calote. 

O representante da produtora garante que tem comprovantes dos pagamentos de R$ 600 mil a Portuguesa, de R$ 52 mil em 37 passagens aéreas, R$ 22 mil em três diárias do hotel, R$ 45 mil para a Federação de Futebol do Ceará, R$ 45 mil para a Federação Paulista de Futebol, R$ 70 mil pelo aluguel do estádio e R$ 24 mil para a segurança.

Empresário – Ele também rebateu a denúncia do empresário Marcos Yule, que alega ter levado um calote de R$ 230 mil. Segundo Xaxá, ele entrou de sócio da dupla para a realização do jogo no Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande.

Yule depositou R$ 200 mil para a realização da partida, que foi cancelada após a pressão da TV Globo e da Federação Paulista. Xaxá garante que depositou R$ 100 mil parar o empresário e outros R$ 100 mil ele pegou na bilheteria.

No entanto, Yule, conforme Xaxá, queria receber R$ 23 mil que equivale aos gastos com mídia e propaganda. No entanto, Rodrigues e Insfran alegam que também tiveram prejuízos com o cancelamento da partida na Capital, como a emissão de ingressos. Neste caso, na avaliação, o empresário teve prejuízos por investir em um negócio que não prosperou.

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