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Esportes

Projeto ensina meninos a jogarem rugby em Campo Grande

Gabriel Neris | 09/07/2012 10:59

Em pouco mais de um mês, o projeto conseguiu reunir 12 crianças entre 11 e 15 anos. A expectativa é que a procura aumente na época de férias escolares.

Crianças aprendem a jogar rugby no bairro Parati, em Campo Grande (Foto: Rodrigo Pazanato)
Crianças aprendem a jogar rugby no bairro Parati, em Campo Grande (Foto: Rodrigo Pazanato)

Desmistificar que o esporte não é violento e diferenciá-lo do futebol americano. Esse é o objetivo do Projeto Tocando em Frente, que tenta aproximar estudantes ao rugby.

Em pouco mais de um mês, o projeto conseguiu reunir 12 crianças entre 11 e 15 anos. A expectativa é que a procura aumente na época de férias escolares.

O início do projeto recebe gratuitamente os estudantes do bairro Parati, em Campo Grande. “Querendo ou não, é um esporte que nem todo mundo conhece. É diferente de todos”, resume Felipe Nunes, de 19 anos.

Ele é jogador do Campo Grande Rugby Clube e voluntário no projeto. Nunes pensa alto e quer estender o projeto para outros bairros como o Aero Rancho, Iracy Coelho e Guanandi. “Queremos criar uma rivalidade, os meninos daqui contra os de lá. É importante que eles tenham espírito de competição”, explica.

“No Aero Rancho são 100 crianças brincando no Parque Ayrton Senna. Podemos ocupar o tempo deles ensinando o rugby”, diz Nunes.

Segundo ele, os principais empecilhos para quem não o conhece o esporte é a confusão com o futebol americano por causa dos materiais de proteção utilizados pelos jogadores. Provar que não há violência também é uma missão para os voluntários, que visitam as escolas da Capital em busca de novos adeptos.

Entre as crianças que se encantaram pela modalidade está Hafik Comisso, de 14 anos. No treino, esforço em cada fundamento repassado pelos professores.

“Comecei a jogar do nada, vim só pra assistir, gostei e agora estou treinando direto”, comenta.

O jovem atleta conta que tenta chamar os amigos para participar. “Eu chamo, mas acham que o esporte é violento. Eu conto que não é, e ninguém acredita”, reclama Comisso.

Ao final de cada treino, os alunos são agraciados com lanche para repor as energias.

Além de divulgar a modalidade, o projeto serve como espécie de peneira para o Campo Grande Rugby Clube. Os atletas com idade superior a 16 anos são designados para treinar com a equipe profissional, que disputa todo ano a Copa Brasil Central Pequi Nations.

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