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A campanha de Odilon e o "inferno astral"

Marta Ferreira | 22/08/2018 06:00

Problemas – Os dias não têm sido fáceis para o candidato do PDT ao governo de Mato Grosso do Sul, o juiz aposentado Odilon de Oliveira. Depois de enfrentar dificuldades para compor sua coligação, de perder o apoio de Pedro Chaves no fim do prazo, ontem veio uma pancada forte, com a decisão do Conselho Nacional de Justiça de tirar a escolta que o magistrado tinha há 20 anos. Por ora, a agenda está mantida, mas é fato que a mudança abre uma preocupação nova para a campanha.

Fora de hora – Os mais supersticiosos até podem achar motivos “esotéricos”, mas não encontram razão para isso. Odilon faz aniversário em fevereiro, ou seja, está bem longe do chamado “inferno astra”, que, para os que acreditam, é um período de risco perto da data de nascimento.

Criticado – O comportamento do pedetista, aliás, foi motivo de crítica na Assembleia Legislativa ontem. O deputado Eduardo Rocha (MDB) criticou as declarações do juiz aposentado sobre a desistência do senador Pedro Chaves(PRB) de disputar as eleições. Para o parlamentar estadual, faltou respeito.

A frase - "Ele se referiu ao senador como covarde, não acho que foi ético se referir assim a alguém com credibilidade e história do Chaves", defendeu o emedebista.

“Sei como é“ – Diante do protesto de famílias que invadiram uma área, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) disse que estava sensibilizado com a situacao das pessoas que ocupam área da falida construtora Homex. “Quando cheguei em Campo Grande tive que ficar de aluguel. "Eu sei que existe paz quando se tem um teto seu para morar", disse.

Despedida - "Você está com a vida feita, mas tenho que batalhar para ganhar uma eleição", disse o vereador Roberto Santana dos Santos (PSD) ao subsecretário de Direitos Humanos, Ademar Vieira Junior (PSD), ao deixar inauguração de asfalto no Nova Lima. Ele é candidato a deputado estadual.

“Formol “- O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), relembrou ter trabalhado no passado com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) na regularização fundiária de bairros da Capital. "Ele não mudou de cara, é a mesma", disse ao comemorar o compromisso de asfaltar ao menos parte do Nova Lima neste ano.

Quem vai – O Desfile de 26 de Agosto, que comemora o aniversário de Campo Grande, cai num domingo, mas nem por isso a movimentação típica de ano de eleição está descartada. A curiosidade é saber como as autoridades candidatas vão aproveitar a festa que costuma reunir milhares de pessoas na região central da cidade.

Outra oportunidade – Em ano de eleição, o 7 de Setembro também costuma ser movimentado. Neste ano, cai em meio a um feriadão, numa sexta-feira. A campanha estará em sua reta final, faltando exatos um mês para os eleitores irem às urnas.

Protesto – Na data, também é tradição o protesto chamado “Grito dos Excluídos”, que leva principalmente manifestantes sem-terra para as ruas. O deste ano começou a ser organizado em uma reunião realizada nesta terça-feira à noite.

(Com Leonardo Rocha e Kleber Clajus)

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