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Bernal volta a ser proibido de advogar por dívida com cliente

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 14/09/2020 06:00
Alcides Bernal, ex-prefeito de Campo Grande, está proibido de advogar até o dia 30 de setembro. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Alcides Bernal, ex-prefeito de Campo Grande, está proibido de advogar até o dia 30 de setembro. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Punição renovada – O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), está impedido de atuar como advogado até o dia 30 deste mês. A suspensão começou no dia 8 de setembro, segundo publicação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Mato Grosso do Sul.   A história não é nova: Bernal está cumprindo a suspensão por ter sido condenado na Justiça estadual, em disputa com cliente que diz ter sido enganada por ele.

Lembra? – O processo veio à tona em 2013, quando ex-cliente, uma catadora de recicláveis, afirmou que Bernal não repassou a ela indenização por sido atropelada por um caminhão da empresa que fazia a coleta de lixo na cidade. O valor é de 106 salários mínimos, equivalente a R$ 110 mil hoje.

Condição – A OAB afirma que Bernal precisa provar que acertou as contas com a cliente para que a punição caia. Ouvido pela coluna, o ex-prefeito se diz vítima de injustiça. A suspensão chegou a ser colocada em prática antes e havia sido interrompida porque Bernal foi à Justiça contra a determinação. Acabou perdendo;.

Justificativa –  Para ele, a “OAB é totalmente instrumentalizada pelos políticos tradicionais”. Segundo ele, foi condenado a essa pena disciplinar sem notificação pessoal. “Vale ressaltar que nunca fui acionado na justiça pela idosa, para prestar contas”.

A OAB/MS me retirou o direito de trabalhar, por processo  de 15 anos atrás.  Uma ação, onde a minha cliente ganhou tudo que requeria tanto para tratamento médico, hospitalar, cirurgias, implante de prótese de titânio, indenização, remédios e pensão vitalícia mensal”, afirmou à coluna.

Inversão – Bernal também alega que a entidade de classe agiu ao contrário do que deveria. “Ao invés de defender a prerrogativa do advogado Alcides Bernal, resolveu condenar sobre uma acusação injusta, prescrita e absurdamente danosa”.

Ele que me levou- Após ser limado da disputa para prefeitura, o vereador Vinicius Siqueira (PSL) disse que foi o deputado federal Loester Carlos (PSL) que o trouxe para legenda e ainda o colocou de pré-candidato. "Agora tivemos esta situação, que não esperava".

Roupa suja - Vinicius também ponderou que não "sacaneou" o deputado estadual Renan Contar (PSL), na época que foi escolhido como pré-candidato. "Eu mostrei todas as mensagens para o Contar e ele sabe que não houve deslealdade da minha parte. Coloquei meu nome à disposição, mas na época disse que aceitaria se houvesse consenso".

Eleições americanas - Loester Carlos (PSL) ao justificar a mudança na reta final para escolha de candidato, lembrou que isto é natural antes das convenções e que candidatos são mudados nesta prévia. "Nos Estados Unidos por exemplo é natural as alterações até as convenções partidárias", afirmou.

Explica – Responsável pela execução penal provisória do empresário Jamil Name, o juiz  Mário José Esbalqueiro fez na sexta-feira (11) pedido de explicações ao colega da Justiça Federal Walter Nunes, corregedor do presídio de Mossoró onde  está o réu pela operação Omertà. Nunes deu despacho que encurtou o prazo de permanência de Name na prisão federal, que completa um ano em outubro.

É outro caso - Porém, argumenta o magistrado, há uma segunda inclusão do preso em unidade prisional federal, por igual período. Segundo despacho de Esbalqueiro, já houve decisão do Supremo Tribunal Federal, na começo do mês, contrária à defesa, e o juiz federal decidiu sobre entendimento anterior, quando havia sido determinada volta do preso para Campo Grande.

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