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Fila do exame sobre novo vírus atinge Simone Tebet

Marta Ferreira | 19/03/2020 06:00
Simone Tebet ainda não recebeu resultado de exame para coronavírus. (Foto: Divulgação)
Simone Tebet ainda não recebeu resultado de exame para coronavírus. (Foto: Divulgação)


Na fila – A senadora Simone Tebet (MDB/MS) fez o teste para detecção do novo coronavírus no sábado passado (dia 14), mas até esta quarta-feira (18), ainda não conhecia o resultado. A reportagem apurou que o problema é o grande número de exames realizados em Campo Grande, onde a parlamentar aguarada, em casa, o resultado. Ela fez o teste depois de ter contato com o colega de Senado Nelsinho Trad, que testou positivo para a doença.

Números – Em Campo Grande, o número de casos em investigação, até ontem, estava perto de 200, de acordo com informações divulgadas pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Os confirmados chegavam a 7, segundo o último boletim das autoridades estaduais.

Trabalho – A pandemia, ao mesmo tempo em que está esvaziando as cidades, com a recomendação para as pessoas circulem menos, tem ampliado e muito a correria para quem está no enfrentamento. Marquinhos Trad, por exemplo, só ontem fez duas transmissões via Facebook anunciando medidas.

Colaboração – Ao anunciar decreto de situação de emergência e recomendar fechamento até dos shopping centers, Marquinhos afirmou que o movimento exige um pouco de cada cidadão contra a disseminação do novo vírus. “Todos nós vamos ter que nos sacrificar um pouco”, afirmou sobre as determinações.

Dimensão – Ao analisar a situação de emergência em saúde, o prefeito disse que é possível perceber a gravidade da situação pelas medidas extremas tomadas em países ricos, de primeiro mundo. “Fechamento da Disney, da torre Eiffel, suspensão de jogos de futebol, todos os eventos pré-olímpicos”, elencou.

Consciência tranquila – Ainda sobre o tema, o chefe do Executivo em Campo Grande disse que há quem considere as providências adotadas exagero. Mas disse que, lá na frente, prefere ter agido “com excesso do que pecar pela omissão”.

Comentaristas – A estratégia de fazer transmissões na rede social expõe o prefeito às perguntas e afirmações que vêm dos seguidores. Tem de tudo, de cobrança de asfalto em bairro até pedidos para suspender o pagamento do IPTU por causa do coronavírus, ou ainda queixa de quem não está podendo trabalhar. “Quem vai pagar minha conta”, perguntou uma internauta ontem, provocando o comentário do prefeito sobre a necessidade de cada um fazer sua parte no momento.

Amém – Evangélico, o prefeito procurou elogiar medida adotada pela paróquia católica mais movimentada em todo o Estado. Para ele, foi de bom senso a decisão do Santuário Perpétuo Socorro, na Avenida Afonso Pena, de suspender as disputadas missas e fazer transmissão virtual.

Apoio – Em nova publicada depois de ser citado pelo advogado David Olindo como responsável por vazamento de informação sobre a operação Omertà, o chefe do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) fez questão de relembrar que os integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) são de sua escolha. E portanto, segundo ele, de “sua total confiança”.

Liberdade – No documento, o procurador assegurou, ainda, que o Grupo tem “independência para adoção das medidas judiciais, ainda que severas, para esclarecer os fatos e apurar a responsabilidade criminal”.


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