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Gaeco tem suspeita de vazamento

Marta Ferreira | 24/05/2018 06:00

Desconfiança – O Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado), responsável pela investigação que aponta envolvimento de policiais militares com a Máfia do Cigarro, investiga se um integrante do grupo vazou informações sobre as ações que seriam desenvolvidas. Ele seria justamente da Polícia Militar, alvo das operações.

Buxixo - A informação sobre a suspeita de vazamento circulou entre os policiais que prestaram depoimento ontem ao Gaeco, na nova fase da operação Oiketicus. Os depoimentos vão prosseguir, já que envolvem os PMs que foram presos e ainda os que são alvo de investigação. Ao todo, são duas dezenas de integrantes da PM.

Poucas palavras – Em contrapartida a essa possibilidade de informações vazadas, o Gaeco tem sido econômico nas informações sobre a Oiketicus, nome dado à operação. Desde que a operação foi deflagrada, sem a realização de entrevistas coletivas, que dão a chance de perguntas para esclarecer as informações.

Sucinta – Ontem, por exemplo, na segunda-fase da operação, a única informação oficial tornada pública foi uma nota, no fim da tarde, que não chegava a 15 linhas.

Dúvidas – Uma das questões que existem, por exemplo, é sobre o resultado de operações anteriores sobre o mesmo tema. Sete anos atrás, por exemplo, houve a Fumus Malus, a Holambra e a Alvorada Voraz, que indicaram o envolvimento de policiais com a Máfia do Cigarro.

“Capo” – A Alvorada Voraz, na época, levou para a prisão Alcides Carlos Grejianin, o Polaco, apontado como chefão do contrabando na região de Naviraí, que acabou sendo solto meses depois. O mesmo Polaco agora é citado novamente no relatório do Gaeco da nova operação, ou seja, continua mandando.

Faça o que eu digo... – Com apoio de entidades empresariais, que costumam criticar os movimentos grevistas e de bloqueios de rodovias por métodos considerados radicais, o locaute promovido pelos caminhoneiros nesta semana, está usando expedientes parecidos. A coluna recebeu reclamações de pessoas que, mesmo em carro de passeio, que em tese tinham passagem livre, foram paradas nos protestos.

Radicalização – Na saída para São Paulo, um motorista que passou pelo local contou que foi parado e alertado de que, a partir de hoje, a promessa era restringir ainda mais a passagem de veículos. Ontem, um outro motorista queixou-se de que se sentiu pressionado a aderir ao

Não me canso - Durante debate ontem na Assembleia Legislativa, o deputado Pedro Kemp (PT) não economizou nos "elogios" ao deputado Jair Bolsonaro (PSL). Chamou o pré-candidato à Presidência de nazista, fascista e homofóbico e disse que “sempre” vai alertar estudantes e população sobre o político.

Resposta - Mara Caseiro (PSDB) rebateu o colega dizendo que não defendia Bolsonaro e muito menos "ladrões" como o ex-presidente Lula, do mesmo partido de Kemp. Segundo ela, junto com a ex-presidente Dilma, Lula “só trouxe atrasos ao País”.

(Com Leonardo Rocha)

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