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Governador desmente deputado sobre CCJ

Waldemar Gonçalves | 10/03/2017 06:00

Ainda a CCJ – O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), desmentiu o deputado estadual Lídio Lopes (PEN). O parlamentar havia dito que os dois tinham um acordo para que ele presidisse a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

Desmentido – “Não houve esse acordo, então ele está equivocado, porque quando temos um acordo, a gente cumpre”, disparou Reinaldo. O tucano Beto Pereira foi eleito o presidente da CCJR no Legislativo Estadual.

Pacto – O chefe do Executivo estadual ainda revelou que havia um trato, mas não envolvia Lídio, sim a presidência da Assembleia Legislativa. “Foi pactuado com o presidente da casa (Junior Mochi, PMDB) e os líderes dos blocos que a CCJ seria ocupada por um membro do PSDB. Isso faz parte do entendimento de reeleição do atual presidente”, explicou.

Magoou – No fim, a presidência da principal comissão da Assembleia ficou com o deputado tucano Beto Pereira. Frustrado após o resultado do pleito, Lídio Lopes sinalizou que pretende deixar a base de apoio ao governo. “A decisão de ficar ou não na base é uma decisão pessoal dele, que a gente vai entender e respeitar”, concluiu Reinaldo.

Pausa de Carnaval – Os deputados tucanos Rinaldo Modesto e Beto Pereira afinaram o discurso, dizendo que a reforma só não foi votada antes porque houve o carnaval. Mas, disseram, o impasse pela presidência da CCJR não atrapalhou.

Socorro – Para evitar que as finanças estaduais entrem em colapso, o governador está, nesta sexta-feira, em São Paulo (SP), para se reunir com o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Eles vão discutir a mudança na política de compra de gás boliviano pela estatal, que deve gerar perda de quase R$ 700 milhões com arrecadação de ICMS.

InvestimentosReinaldo Azambuja tem reuniões marcadas com presidentes de diversas empresas. Segundo ele, está agendado encontro com diretores e o presidente na América do Sul da empresa ADM, uma das maiores processadoras de soja e cacau no país, que tem um “grande empreendimento” no Indubrasil.

Grande impacto – Assim como vem ressaltando o governador, para o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), a discussão sobre a crise do gás com a Petrobras é primordial aos cofres estaduais. "Se não houver mudanças o impacto será muito grande".

Cadê a base? – Na Assembleia, a oposição continuou tentando faturar atenção dos holofotes, dizendo que a base do Governo cochilou na hora da votação da reforma. Os aliados também ‘ajudaram’, já que muitos não estavam no plenário na hora e a sessão chegou a ser suspensa.

Pastel famoso – Já o deputado Paulo Siufi (PMDB) brincou com a repercussão que teve a visita dele, com o ex-governador e correligionário André Puccinelli, ao Mercadão Municipal de Campo Grande. "Não sabia que teria tanto alvoroço nossa ida para comer pastel".

(com Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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