ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Jogo Aberto

Há 71 dias, burocracia mantém Maria em necrotério

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 16/08/2019 06:00
Digitais de Maria, colhidas para tentar confirmar identidade, providência sem êxito. (Foto: Reprodução do processo)
Digitais de Maria, colhidas para tentar confirmar identidade, providência sem êxito. (Foto: Reprodução do processo)

Tristeza não tem fim - Completa 71 dias nesta sexta-feira (16) a agonia que vive a família de Maria Borges da Silva, como foi identificada mulher morta no dia 28 de junho na Santa Casa de Campo Grande, e até agora não sepultada. Ela estava há 40 anos sem documentos e por isso a certidão de óbito não pode ser emitida, impedindo o funeral.

Mais problema - A Santa Casa acionou a Justiça pedindo autorização para o sepultamento. No último dia 2, o juiz Ricardo Galbiati acatou o pedido. Uma nova burocracia, porém, mantém o corpo de Maria no necrotério do hospital, oficialmente chamado de Patologia.  Faltou informar o local em que vai, finalmente, descansar.

"Na mesa" - A assessoria jurídica do hospital apresentou a informação em outra peça protocolada na Justiça no dia 8 de agosto. Até esta quinta-feira (15), uma semana depois, não havia despacho. No processo, consta que os autos estão conclusos para o magistrado decidir.

Bate boca - Os deputados estaduais João Henrique Catan (PL) e Lídio Lopes (Patri), ambos integrantes da CCJR, tiveram discussão ríspida durante a sessão na Assembleia Legislativa de ontem. Lídio teria questionado o fato de o colega ter votado a favor da manutenção de veto do governo na Comissão, e depois no plenário, ter optado pela derrubada do veto.

Nada a ver – “São votações diferentes e ele me criticou por ter mudado o voto, mas ele também já mudou em outras ocasiões", disse Catan. O veto em questão tratava do projeto restringia a participação de pessoas condenadas na Lei Maria da Penha em programas sociais em MS.

Pivô
- O projeto que gerou a discussão entre os parlamentares foi apresentado em março deste ano, pelo deputado estadual Marçal Filho (PSDB). Foi aprovado, mas cabou vetado na totalidade pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em julho. Com o veto mantido, a ideia foi arquivada.

Risco - O deputado Marçal Filho (PSDB) considera "temerária" a retirada de radares nas rodovias federais, determinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). No entendimento do parlamentar, a população no Brasil não tem consciência e educação no trânsito.

Não temos maturidade - Para ele, falta muito ainda para medidas mais liberais em relação às regras de trânsito sejam adotadas. "Quem sabe em outro País, estes radares já não fossem necessários. Aqui ainda é muito perigoso não ter este controle", declarou o tucano.

Água no foco - A Assembleia Legislativa criou a Frente Parlamentar de Recursos Hídricos e nesta semana empossou representantes de 30 instituições públicas e privadas que vão apontar formas de melhorar a legislação estadual sobre o assunto. Neste ano, não faltaram denúncias sobre desrespeito às regras que já existem, principalmente na região de Bonito.

Substituto - O juiz Alexandre Corrêa Leite, da 13ª Vara Cível de Campo Grande, agora é membro substituto do TRE/MS. Ele assume no lugar de Wagner Mansur Saad. Paranaense, o currículo é bom, com diploma da USP, no tradicional curso do Largo de São Francisco. O juiz começou a carreira aqui por Dourados, depois passou por Inocência, Aparecida do Taboado, Três Lagoas e em 2002 chegou a Campo Grande.

Nos siga no Google Notícias