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Jogo Aberto

MP prevê gasto com diárias e tenta economizar na luz

Humberto Marques | 21/05/2019 06:00

Plus – O Ministério Público de Mato Grosso do Sul providenciou mais uma alteração nas diárias de servidores, dobrando o valor dos pagamentos aos “agentes de segurança institucional” que acompanharem o procurador-geral de Justiça e seus adjuntos, bem como o corregedor-geral e o substituto. A previsão consta em resolução publicada no Diário Oficial do MPMS de hoje.

Metade – A mesma resolução prevê um acréscimo de 50% nas diárias para quem fizer a segurança do chefe de Gabinete do procurador-geral, secretário-geral do MP e assessor especial do procurador-geral ou da Corregedoria-Geral que estiverem “em atividades administrativas ou correcionais”. Em tempo: em abril, o próprio MPMS anunciou gastos superiores a R$ 342 mil só com diárias.

Sustentável – Enquanto abre precedente para aumentar os gastos com diárias, o Ministério Público baixou também um regimento interno para sua comissão de Conservação de Energia, que visa a adotar procedimentos de consumo sustentável de água e energia nas dependências do MPMS.

Ações – Entre as medidas de orientação estão avisos nas telas de inicialização dos computadores e papéis de parede nas telas o consumo sustentável de energia, distribuição de dados sobre o uso racional de água e luz, limpeza de filtros de ar-condicionado e o desligamento dos aparelhos quando não estiverem em uso e distribuição de cartilhas educativas no MPMS.

Velhos tempos – Apesar das idas e vindas do MDB, que nos últimos anos sofreu séria desidratação no Estado, o partido não se atualizou. Pelo menos na internet: com as matérias mais recentes remetendo a fevereiro, o site da agremiação no Estado ainda mostra dados totalmente desatualizados de sua representatividade em Mato Grosso do Sul.

Parece que foi ontem – Pelo seu site, o MDB ainda conta com seis deputados estaduais, um federal e dois senadores, bancadas que tinha até dezembro de 2018. Na eleição passada, o partido viu a presença encolher pela metade na Assembleia (para três deputados) e no Senado (saiu Waldemir Moka, ficou Simone). Na Câmara Federal, não há mais emedebistas.

Extra – A sanção por parte do presidente Jair Bolsonaro (PSL) da proposta que anistia de multa os partidos que não aplicaram 5% do fundo partidário na promoção da participação política das mulheres trouxe um item que passou praticamente batido pelos dirigentes partidários: a autonomia para definirem o prazo de duração dos mandatos de seus órgãos partidários.

Surpresa – Dirigentes partidários ouvidos pelo Jogo Aberto ontem (20) demonstraram desconhecimento da proposta que, na prática, permite aos partidos deliberarem quanto tempo os mandatos internos vão durar. Diretórios municipais que não tiveram movimentação financeira no exercício também ficarão livres de prestar contas à Receita.

Bate-papo– Soraya Thronicke (PSL) foi chamada para comparecer hoje ao Palácio do Planalto pelo ministro Onyx Lorenzoni. O chefe da Casa Civil quer falar com a senadora sul-mato-grossense sobre cobrança ela, divulgada pelo site O Antagonista, de que o governo conseguiria uma base de 300 congressistas. Ela pede alinhamento dos partidos que integram o governo.

Faxina – Advogados relatavam desde o fim de semana dificuldades para acessar o e-SAJ, sistema de automação eletrônico do Poder Judiciário. A recomendação da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado foi de que fizessem a limpeza do cache de seus navegadores –onde ficam armazenados dados dos sites visitados. Depois do procedimento, a situação seria normalizada.

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