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Não encontramos "pais de UTI" nos hospitais

Marta Ferreira | 12/08/2019 06:00
Nas unidades dedicadas às crianças, são as mães, ainda, que ficam a maior parte do tempo. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Nas unidades dedicadas às crianças, são as mães, ainda, que ficam a maior parte do tempo. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Só elas – A despeito da evolução na divisão de tarefas na hora da criação dos filhos, quando o assunto sãos bebês com problemas de nascença ou que ficam doentes, ainda é das mães o maior fardo. A constatação foi feita pela reportagem do Lado B, canal do Campo Grande News, ao tentar localizar, em UTIs infantis, pais acompanhando as crianças. A conclusão é que, na acepção literal da expressão, existem apenas as "mães de UTI".

Só no intervalo – A reportagem até encontrou alguns papais, mas em períodos muito menores do que os dedicados pelas mulheres. Geralmente é quando eles saem para o almoço do trabalho, ainda que boa parte das crianças não esteja sendo amamentada e, por isso, a presença das mulheres não seja imprescindível.

Nenhum – Em uma das unidades com bebês, no dia em que a reportagem fez a busca por pais, havia 15 mães praticamente em período integral. Algumas se afastam do trabalho por tempo além da licença maternidade, para poder cuidar do filho internado. Não havia homens.

Gaveta – Foi arquivado inquérito aberto este ano pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul para apurar a falta de maquinários da Prefeitura destinados ao trabalho de conservação no solo. À época em que a apuração começou, a suspeita é de que, sem as máquinas, a conservação do meio ambiente e o transporte escolar estavam prejudicados.

Cargo em disputa - Por falar em MP-MS, vai ser aberto hoje prazo para inscrição de promotores e procuradores interessados em concorrer à função de Ouvidor, que será por definida por votação, conforme medida definida em abril. A disputa será em lista tríplice. O voto é do Colégio de Procuradores.

Freio - No Tribunal de Justiça, a ordem é economizar nos cursos pagos aos juízes. Segundo portaria que vale a partir desta segunda (12), a Ejud (Escola Judicial) poderá indeferir inscrições a formações em algumas condições. Uma delas, por exemplo, é quando o curso apresentar objetivo específico diverso da atividade do magistrado na Justiça Estadual.

Crise – Na opinião de quem cuida do caixa da Prefeitura de Campo Grande, o momento atual, apesar do clima estar menos pessimista para a economia do País, é o pior já passado nesta administração. A queixa, que tem sido frequente, é de que a atividade econômica ainda não deu sinais de avanço, para melhorar a receita municipal, como afirmou à coluna o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto.

Dificuldades - A Prefeitura tem enfrentado problemas para quitar compromissos como os repasses à Santa Casa e o contrato com a Solurb, empresa que faz o coleta e o tratamento de lixo na cidade. Também tem se desdobrado para bancar os mais de R$ 130 milhões da folha de pagamento, a ponto de decidir separar o repasse dos plantões do pessoal da saúde.

É o jeito – Sobre isso, Pedrossian Neto afirma que, até segunda ordem, a tendência é que os funcionários da saúde continuem recebendo primeiro o salário em si, junto com o restante do pessoal, e depois os plantões. A mudança começou neste mês.

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