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Jogo Aberto

Reações a general são distintas

Marta Ferreira | 05/04/2018 06:00

Calmaria... – Tratada como “dinamite” no meio político, as declarações dadas em rede social pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, repudiando a impunidade um dia antes da votação sobre o futuro de Luiz Inácio Lula da Silva, foram vistas como “defesa contextual” da democracia pelo presidente da Assembleia, Junior Mochi. “Quer dizer que o Exército está pronto para responder às questões institucionais”, analisou.

… e tempestade – Já o deputado federal Fábio Trad (PSD) estranhou a falta de manifestação direta do presidente Michel Temer sobre a postagem de Villas Boas, na qual disse que o Exército estava “atento às suas missões institucionais”. Para o deputado, “o silêncio da mais alta autoridade do Executivo federal é intrigante porque insinua múltiplas interpretações”.

Correto – Fábio ainda elogiou o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, que em nota disse que os militares “não devem impor sua vontade à nação”; e ainda defendeu que o Congresso atue para equalizar os impasses políticos e institucionais diante da “grave ameaça que o “radicalismo sectário” representa.

Mais embaixo – Em meio às movimentações que esvaziaram o PR no Estado, que de uma vez perdeu seus dois deputados estaduais e ainda viu o presidente regional, Londres Machado, anunciar que também deixará a legenda, a a cúpúla do partido em Brasília informou que o assunto está no âmbito regional e, por isso, “não consta da pauta do Diretório Nacional”.

Sem pressa – Grazielle Machado, que deixou o PR rumou ao PSD, revelou que o pai, Londres, ainda não se filiou a nenhum partido porque não será candidato nesta eleição. “Ele vai escolher com calma”, disse a deputada estadual. Burburinho nos bastidores apostava que Grazielle tentaria vaga na Câmara Federal, com o “Chinês” disputando o retorno à Assembleia.

Estudo – José Carlos Barbosa, ex-PSB, esperava cravar a decisão sobre a filiação ao novo partido nesta quarta-feira (4). Contudo, antes de fechar com o DEM –que surgiu como favorito na disputa pelo seu passe–, o deputado estadual disse que pretende saber do partido que rumos espera no Estado e quem vai comandar a legenda. “Faltam conversar esses detalhes”, revelou.

Cenários – O DEM recebeu no fim de 2017 a deputada federal Tereza Cristina, cotada inclusive para assumir a Presidência Estadual do partido. O ocupante do cargo no momento, o também deputado federal Luiz Henrique Mandetta, por seu turno, já foi lembrado até mesmo como nome para concorrer ao Parque dos Poderes.

Última hora – Quem também avalia trocar de partido é a deputada estadual Mara Caseiro, de malas prontas para desembarcar do PSDB. A parlamentar afirma que tomará a decisão até sexta-feira (6), véspera da janela partidária. O PSB surge no páreo para abrigar a parlamentar –e, desta forma, voltar a ter representação na Assembleia, perdida com a desfiliação de Barbosa.

No páreo – Alcides Bernal está confiante na sua participação nas eleições deste ano, em que pese decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado que revalidou o decreto da Câmara Municipal que cassou seu mandato em 2014 e, por tabela, suspendeu seus direitos políticos por oito anos.

Alvo – O ex-prefeito de Campo Grande afirma que seus “adversários influentes” tentarão o impedir de disputar vaga na Câmara dos Deputados –seu projeto político para este ano. “Não me deixaram trabalhar em paz e agora não querem que eu dispute as eleições”, disse à coluna.

(Com Humberto Marques, Kleber Clajus e Leonardo Rocha)

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