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Suplente, médico rejeita brigar por vaga na Câmara

Marta Ferreira | 12/04/2018 06:00

Passo – Jamal Salem (PR) deixou claro que não deseja conflitos envolvendo a vaga na Câmara ocupada por Junior Longo –que trocou o PSDB pelo PSB e, por tabela, entrou na mira de suplentes que podem alegar infidelidade partidária para pedir o mandato. O ex-vereador deixou claro que não pretende entrar nessa dividida.

Na paz – “Se Deus permitir assumir [o mandato], isso acontece naturalmente. Não vou entrar na Justiça. É ruim desta forma”, considerou Jamal, que até admite que a medida possa ter tomada pelo PR –que em 2016 se coligou ao PSDB, cujo Diretório Municipal descarta brigar pela vaga de Longo, mas sem garantir o mesmo em relação aos demais suplentes. 

Planos – Jamal, aliás, concentra-se nos planos para o PR, que se reorganiza após o esvaziamento com as perdas dos deputados estaduais Grazielle Machado e Paulo Corrêa e do presidente regional, Londres Machado. “Os companheiros fazem falta, mas o partido está organizado”, disse o ex-veraedor, que é pré-candidato a deputado federal.

Sucessão – Após a saída de Londres, Cícero de Souza, ex-conselheiro do Tribunal de Contas, assumiu a presidência regional do PR. As desfiliações seriam resultado da discordância dos ex-filiados em fechar acordo com o MDB para as eleições, já que eles teriam preferência pelo PSDB. Segundo Jamal, a escolha ainda não foi feita –a única decisão é de que o PR não disputa o governo. 

Viu? – Produtor rural, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (11) que sua gestão foi a que mais fez pelos povos indígenas do Estado, citando ações de assistência social e o envio de alimentos e sementes e da Caravana da Saúde para os indígenas, que começa semana que vem. “Ainda diziam que, se fôssemos eleitos, iríamos prejudicar os índios. Fizemos justamente o contrário”, disse.

Alicerce – Aproveitando o ensejo, em agenda na Governadoria, Reinaldo voltou a agradecer os deputados estaduais pelo apoio em projetos tidos por sua gestão como importantes –casos do ajuste fiscal, mudanças no sistema tributário, convalidação de incentivos fiscais, cortes de gastos no setor público e mudanças na Previdência.

#TMJ – “Nós tivemos apoio necessário dos deputados para que houvesse equilíbrio nas contas e fizéssemos os investimentos necessários”, declarou o governador. A pauta no mínimo controversa –que registrou inclusive protestos de setores– foi considerada essencial para permitir ao Estado atravessar a crise dos últimos anos sem atrasar salários de servidores e manter investimentos. 

Impressionante – Colocando-se como defensor da democracia, Reinaldo disse ficar “atônito” com pessoas que aproveitam o momento de instabilidade política do país e pregam o retorno da ditadura. “Seria um retrocesso enorme. Voto não tem preço e sim consequência. A melhor forma ainda é o diálogo e a democracia”, destacou o tucano.

Os Carlos – Secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis revelou nesta quarta que se habituou a abordagens da população, entidades e até integrantes do governo que entram em contato com ele quando, na verdade, querem falar com os “homônimos” na administração estadual. 

Engano – Segundo Assis, é comum ser abordado no lugar de Antônio Carlos Videira (Segurança) ou Carlos Coimbra (Saúde). “São muitos Carlos no mesmo governo, dá muita confusão. Hoje o Riedel [Eduardo Riedel, secretário de Governo] me ligou achando que era o telefone do Coimbra”. Em tempo: dos três Carlos, o Assis é o único a deixar o governo, para coordenar a campanha tucana.

 (Com Humberto Marques e Leonardo Rocha)

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