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TJ deve julgar dia 24 ex-prefeito acusado de corrupção

Waldemar Gonçalves | 10/05/2017 06:00

Julgamento – A Seção Especial Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) se reunirá no dia 24 de maio para julgar o ex-prefeito Gilmar Olarte e mais os dois acusados de ajudá-lo no “golpe de cheque em branco”. Nesta ação, Olarte responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, concurso de pessoas e concurso material, estes dois últimos crimes em virtude de ter sido denunciado por seis vítimas.

Adna – O processo é resultado da primeira das três operações que tiveram Olarte como alvo principal. Ele é acusado de pegar folhas de cheque “emprestadas” de fiéis da igreja Assembleia de Deus, antiga Nova Aliança – daí o nome dado à força-tarefa –, e trocar por dinheiro com agiotas. Os recursos, que chegaram a somar prejuízo de R$ 800 mil para as vítimas, foram arrecadados para quitar dívidas da campanha eleitoral de 2012, quando o pastor foi candidato a vice-prefeito na chapa de Alcides Bernal (PP).

Indecisão – O Partido Progressista vive um momento de indefinição em Campo Grande. O presidente regional e ex-prefeito, Alcides Bernal, quer que os três vereadores da Capital, Dharleng Campos, Derly dos Reis, o Cazuza, e Valdir Gomes façam oposição à prefeitura, mas os parlamentares rejeitam a ideia.

Diálogo – A situação foi exposta pelo líder da legenda na Câmara, Valdir Gomes. “Toda oposição que a gente fizer neste momento é burrice nossa. Não vou fazer oposição por fazer”, dispara. Ele diz que aconselhou Bernal a conversar com o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), e decidir se haverá rompimento ou não.

Chateado – De acordo com o vereador pepista, o ex-chefe do Executivo Municipal está insatisfeito, pois acredita que Marquinhos não cumpriu o que ficou acordado quando se aliaram na disputa do segundo turno das eleições do ano passado. “A gente não sabe que acordo é esse, eles devem conversar e decidir se o apoio continua”, opina Gomes.

Mais tempo – Os vereadores têm mais dez dias para propor emendas à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2018 de Campo Grande. O prazo se encerrou na segunda (8), mas, a pedido de João César Mattogrosso (PSDB), foi ampliado. A justificativa foi de que alguns membros do Legislativo não tiveram tempo para analisar a proposta enviada pela prefeitura.

Contas abertas – O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, preferiu não entrar em polêmica com o ex-governador André Puccinelli (PMDB) sobre a obra do Aquário do Pantanal, quando perguntado sobre o assunto, ontem. "O que tenho a dizer é que nossa gestão tem todos os dados disponíveis sobre a obra para imprensa e sociedade".

Outros tempos – Projeto da chamada “Lei Harfouche”, que prevê estudantes a repararem danos que provocarem nas escolas públicas, causou discussão ontem na Assembleia Legislativa. Lídio Lopes (PEN), por exemplo, disse que em outros tempos, crianças arrumavam cama, lavavam louça e limpavam o que sujavam. "Não havia problema algum".

Vem de casa – Já Herculano Borges (SD), que também defende o projeto, lembra que os japoneses na Copa do Mundo disputada em 2014, no Brasil, juntavam todo o lixo nos estádios após os jogos. "Isto se trata de educação aprendida em casa e na escola".

Varinha de marmelo – Coronel David (PSC) também deu seu depoimento sobre a Lei Harfouche. "Quando precisava, minha mãe me apertava com varinha de marmelo, por isso que virei um homem correto".

(com Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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