Na era do Airbnb, tem hotel de até R$ 28 milhões em Campo Grande

Quando a tendência é locação por serviços como Airbnb, ficar em hotel parece coisa de bacana. Então, se sustentar no ramo da hotelaria parece cada vez mais difícil. Mostra disso é a quantidade de imóveis do tipo à venda. Até motéis, que eram tidos como sucesso garantido, quebram e são oferecidos na internet.

Na semana passada, um dos motéis mais famosos da cidade virou matéria pelo abandono e, por um tempo, o Seq Sabe foi oferecido a R$ 4,5 milhões, mas já saiu das plataformas de vendas. Enquanto isso, ainda há uma longa lista de hotéis, pousadas e motéis que estão disponíveis e chegam a até R$ 28 milhões na Capital.

Presidente do Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Eli Rodrigues explica que a venda desse tipo de comércio é um pouco diferente das vendas geral. Caso, por exemplo, o proprietário escolha uma parcela de confidencialidade, o corretor precisa agir de forma estratégica.

“O corretor de imóveis terá que traçar uma estratégia de uma maneira que as  informações cheguem diretas aos supostos interessados que pode ser investidor ou pessoas que tenham interesse de começar no ramo”, explica Rodrigues.

Localizado na Rua Dom Aquino, o Palace Hotel aparece como o mais caro da lista, custando R$ 28 milhões. A diferença de preço em relação aos outros imóveis e alto valor podem ser justificados porque o espaço do antigo Shopping Pantanal também integra a venda.

Na descrição, o anúncio indica que os dois imóveis somam 2.000 m² de terreno com construções e mobílias do hotel. É possível ver nas fotos que o hall possui sofá, televisão e algumas mesas. Apenas um quarto foi fotografado, mostrando uma cama, ar condicionado e quadro de divulgação.

O segundo anúncio mais caro é de um hotel com galpão e restaurante na BR-163, custando R$ 20 milhões. A área total informada é 7.500,00 m². No hotel, há espaço completo com 87 quartos, banheiros, dois refeitórios, lavanderia, almoxarifado, vestiários e estacionamento coberto

No galpão, a descrição é a seguinte: “alvenaria de 1.440 m², com pé direito de 6 metros de altura, piso cimento usinado, com dois portões de elevação com saída para as duas ruas, reservatório de água para incêndio”. Ainda há o escritório e restaurante com três salas e salão.

Conhecido, o Hotel Gaspar também estampa as páginas de anúncios. Custando R$ 9 milhões, a área total é 564,48 m². “O Hotel Gaspar, um dos mais antigos de Campo Grande tem sua arquitetura baseada na influência do estilo europeu, arquitetura recém-chegada na época de sua construção 1954”, indica a descrição do imóvel.

O hotel conta com 85 leitores que, de acordo com o anúncio, podem ser adequados para 75 apartamentos estilo “boutique”. No total, a área construída é de 2578 m² em cinco pavimentos.

Também na Rua Dom Aquino, localizado no Amambaí, o antigo Village Palace Hotel, de quatro andares, custa R$ 4.200 milhões. No anúncio, é explicado que o espaço não está em funcionamento e é considerado abaixo do preço por necessitar de melhorias.

Ao todo, são três andares com quartos de tamanhos diferentes com banheiros, cozinha e copa para café da manhã. A área total do empreendimento é de 1.398,35 m².

Outro hotel da Dom Aquino é o Oyo que está em funcionamento e foi reformado em 2010. O espaço está sendo anunciado por R$ 3.800 milhões na plataforma.

“Com 33 apartamentos, 70 leitos, elevador, sala de reunião para 40 lugares, quartos com ar condicionado, armários, televisão e frigobar. Já incluso uma carteira de clientes”, aponta a descrição na plataforma.

Por R$ 2.800 milhões, o hotel e pousada Arara Azul está em funcionamento na Rua Urubici, Parque Residencial Azaléia. “Recentemente ampliado, 26 apartamentos, desde individuais até oito camas e dois banheiros, capacidade de acomodação de mais de oitenta pessoas”.

De acordo com o anúncio, são oito anos em operação e aceita imóveis de até 40% do valor na negociação.

Categorizado como pousada, o espaço no Jardim Jóquei Clube custa R$ 2.500 milhões e possui área total de 600,00 m². Segundo o anúncio, o espaço está em funcionamento e conta com 14 apartamentos, todos com ar condicionado, ventilador e televisão.

Na pousada, ainda há cozinha, lavabo, recepção, dois halls e um flat na área dos fundos.

Mais um motel da lista está localizado na Rua João de Souza com 1.080,00 m² de área total. Não há muitos detalhes sobre o espaço, exceto que está em funcionamento.

As fotografias mostram que o local possui estacionamento para cada apartamento, ar condicionado e banheiro próprio. O custo é de R$ 2 milhões.

A lista segue com mais um motel, localizado na Avenida Guaicurus, Jardim Manaíra, por R$ 1.800 milhões. “O motel tem dez apartamentos, recepção, cozinha e lavanderia nos fundos e um apartamento na parte de cima da recepção”.

Especificamente o apartamento possui uma cozinha, banheiro, sala e dois quartos. Todo o empreendimento possui câmeras  com monitoramento pelo celular.

Fechando os anúncios, o Hotel Papaya custa R$ 1.600 milhões, localizado na Rua Barão do Rio Branco, bairro Amambaí.

“O hotel conta com 18 apartamentos, todos contando com banheiro privativo com box, ar condicionado split, televisão de tela plana, frigobar e camas box. Sala de escritório com mesas e ar condicionado. A recepção conta com televisão de tela plana, poltronas, mesa de centro e balcão de atendimento com computador”, explica o anúncio.  A área de café da manhã possui jogos de mesa, ar condicionado, mesa central, duas geladeiras e balcão.

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