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Artes

Em rua sem saída, estúdio faz evento para valorizar música autoral da cidade

Naiane Mesquita | 12/06/2016 10:59
Apesar do evento mostrar falar que ia começar às 15h, duas horas depois ninguém tinha tocado ainda (Foto: Alcides Neto)
Apesar do evento mostrar falar que ia começar às 15h, duas horas depois ninguém tinha tocado ainda (Foto: Alcides Neto)

No fim da travessa Vilhena, o clima é de festa de garagem. Não há palco ou qualquer coisa do gênero, mas muito espaço para as bandas que tem som autoral em Campo Grande.

Para tocar, um tapete faz as honras da casa e o frio é espantado com catuaba, quentão e cerveja, além de um espetinho na versão tradicional e vegana.

A ideia de criar o rolê na travessa partiu do morador da última casa a esquerda, Felipe Saldanha, 22 anos.

Músico da banda Codinome Winchester, Felipe também é dono do estúdio Sal e queria dar a oportunidade de outras formações de se apresentar em um espaço bacana. Na falta dele, decidiu abrir literalmente a rua. “Conversei com os vizinhos, eles são super tranquilos e estamos na segunda edição”, explica.

Na programação tocou a banda de reggae Raiz e o trio Os Alquimistas. Em seguida, os músicos do Planemo, Arizona Nunca Mais, Gobstopper e Ultra Leves subiram ao palco.

“Eu escolhi com base nas bandas que eu conheço, mas o evento está aberto para outros trabalhos autorais. Quem quiser, pode me procurar, porque vai ter outras edições”, ressalta.

Felipe sempre morou na casa, onde agora funciona o estúdio. “Há uns dois anos eu pensei em fazer o estúdio, antes era algo mais caseiro, para amigos que eu conhecia. Agora que comecei a atender mesmo, com clientes”, indica.

 

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