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Artes

Sonho de criança vira realidade e campo-grandense toca no Rock in Rio

Músico se apresentou na madrugada de domingo, no palco New Dance Order, com integrante do grupo Jetlag

Thailla Torres | 07/10/2019 06:45
Campo-grandense Jay Jenner tocou com grupo Jetlag no palco New Dance Order, no último domingo.
Campo-grandense Jay Jenner tocou com grupo Jetlag no palco New Dance Order, no último domingo.

Em 2001, o músico campo-grandense Jay Jenner tinha 10 anos e assistiu pela primeira vez, pela televisão, o show de Guns N'Roses, no Rock in Rio. Ali nasceu dois sonhos: fazer música e tocar para milhares de pessoas no festival. Na madruga de domingo (6), o sonho de criança virou realidade e Jay esteve no palco, New Dance Order, com o grupo de música eletrônica Jetlag.

“Dezoito anos depois eu estava lá cantando no palco, aquilo foi surreal. Quando eu voltei para casa no mesmo dia, eu ainda estava um pouco anestesiado”, conta.

A oportunidade de tocar em um dos maiores festivais do mundo foi recebida pelo músico com alegria. Mas ele não imaginava que a ansiedade tomaria conta antes do evento. “Eu estava tranquilo, me sentindo preparado, mas chegamos ao hotel e recebemos o crachá onde havia escrito ‘Rock in Rio eu faço!’ aquilo fez meu coração acelerar. Naquela hora me dei conta de onde realmente estávamos”.

Ele afirma que a experiência foi surreal.
Ele afirma que a experiência foi surreal.

As impressões do campo-grandense nas horas que passou dentro do festival são positivas dentro e fora dos palcos. “É tudo muito grande, a gente andou vários minutos de van para atravessar uma ponta do festival. A organização também é incrível, mas você também que colaborar. O músico tem horário para começar e horário para acabar o show, senão eles desligam o equipamento”.

Diferente de inúmeros imprevistos vivenciados nos palcos, Jay diz que no Rock in Rio foi “tudo impecável”. “Nada saiu do lugar e nada deu erro, o que normalmente não acontece, sempre há detalhes que não nos deixa contente. Mas dessa vez saímos do palco sem conseguir falar nada. Foi muita emoção”.

Desde de 2017, Jenner participa do grupo formado pelos DJs Thiago Mansur e Paulo Velloso. O grupo ocupa o ranking de artistas brasileiros mais ouvidos da plataforma Spotify, com cerca de 2 milhões de ouvintes mensais. Eles já passaram pelo Planeta Atlântida, festival de música do Sul, e o Lollapalooza do Chile e Argentina. Também já tocaram em Miami, nos Estados Unidos, e cidades do México.

Quanto aos críticos do festival que julgam a diversidade musical, Jay diz que a experiência de assistir aos shows vale para rever conceitos. “Quando o festival era 1985, o rock era a maior coisa do mundo, havia mesmo uma predominância. Anos depois, o festival se tornou uma marca para chacoalhar o mundo com a cultura, com o pop e com a diversidade. E isso é muito bacana porque o nosso mundo é diverso e as pessoas podem consumir o que elas querem”.

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Espaço para música eletrônica deixou de ser tenda para virar palco no festival.
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