Grupo de mulheres faz baile de gala para ajudar reforma de hospital
O Madrinhas por Amor nasceu com três integrantes e hoje conta com 108 participantes no projeto
Cansadas de assistir apenas os órgãos públicos “mexerem os pauzinhos” para a melhoria dos hospitais de Campo Grande, um grupo de mulheres decidiu entrar em cena e ajudar. Com condições financeiras e vontade de mudar o cenário da Santa Casa de Campo Grande, elas fundaram o projeto Madrinhas por Amor. O objetivo é arrecadar fundos para arrumar o pronto-socorro da unidade.
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Um grupo de mulheres criou o projeto "Madrinhas por Amor" para arrecadar fundos destinados à reforma do pronto-socorro da Santa Casa de Campo Grande. A iniciativa, que começou com três integrantes, já conta com 108 participantes e realizou um baile de gala para celebrar os 108 anos do hospital. O movimento, que teve início com a advogada Marlene Figueira, a pecuarista Maria Vilma Rotta e Cacilda da Silva, já promoveu outras ações beneficentes, como um leilão que contou com doações de personalidades, incluindo pertences da apresentadora Hebe Camargo. O presidente do hospital, Alir Terra, celebrou a iniciativa da sociedade em contribuir com a instituição filantrópica.
Neste sábado, o grupo realizou um baile de gala para destinar ao hospital. A advogada Marlene Figueira, uma das fundadoras, conta que o grupo começou apenas com três pessoas: além dela, a pecuarista Maria Vilma Rotta e Cacilda da Silva. Todas já faziam parte da ABCG (Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande).
Depois de ver a iniciativa das amigas, mais pessoas chegaram ao grupo, formado apenas por mulheres. Hoje, ele conta com 108 participantes.
O salão de festas estava lotado. Para participar do baile de gala, que também comemorou os 108 anos do hospital, era necessário desembolsar R$ 500 O dinheiro do ingresso, mais a venda de joias que aconteceu no espaço, será revertido para a reforma, segundo elas.
“A gente queria fazer uma ação mas não sabia como. Então pensamos que, por causa do aniversário, poderíamos convidar 108 mulheres para serem madrinhas e nos ajudar a fazer esse projeto, que não seria bem uma reforma, é realmente uma mudança total.”
Segundo ela, apesar de terem batido a meta, a ideia é convidar pessoas sem limite de vagas. A primeira ação do grupo aconteceu em junho, por meio de um leilão.
“Foi muito bom, inclusive, porque nós angariamos algumas coisas de valor comercial e afetivo. Um exemplo é o filho da falecida Hebe Camargo, que mandou uma bolsa para a gente, e alguns artistas mandaram violões. A gente fez leilão de gado também. O nosso objetivo é esse, é ajudar. É aquele ditado: de grão em grão a galinha enche o papo.”
Para Maria Vilma Rotta, mais do que arrecadar fundos, o movimento busca despertar a consciência da população. “Foi um chamado, e o principal objetivo disso, além de angariar fundos para a construção e reforma do pronto-socorro, é fazer as pessoas verem a importância disso para todos. Começamos a nos chamar de madrinhas e se transformou nisso.”
O comediante Carlos Alberto marcou presença no evento pelo telão e lamentou não conseguir estar no salão. A esposa, Renata de Nóbrega, é médica e trabalha na Santa Casa de Campo Grande.
Alir Terra, presidente do hospital, disse que a Santa Casa é um hospital filantrópico e nada mais normal do que a sociedade se envolver com as melhorias que precisam ser feitas.
“Nesse primeiro momento, o pronto-socorro está sendo totalmente revitalizado. Mas elas dizem que vão fazer muitas outras obras, já fizeram um leilão e nós esperamos, sim, que esse monte de andorinha consiga desenvolver muitas coisas em prol da população do estado de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande.”
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