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Comportamento

Lago da Praça do Rádio é saudade para Vânia, onde viveu grandes alegrias

Hoje é dia de #TBT e os leitores podem enviar fotografias de momentos que dão saudade

Thailla Torres | 14/02/2019 08:50
Da esquerda para direita, as irmãs Dalva, Dânia, Vânia e Ana Maria na Praça do Rádio, há 50 anos.
Da esquerda para direita, as irmãs Dalva, Dânia, Vânia e Ana Maria na Praça do Rádio, há 50 anos.

A foto é de 1969, com as irmãs Dalva, Dânia, Vânia e Ana Maria. Cinquenta anos atrás, esse quarteto andava tranquilamente pelas ruas do Centro de Campo Grande com destino à Praça da República, também conhecida como Praça do Rádio e faziam muitas brincadeiras. O #TBT de hoje é de uma época em que a praça tinha lago e contar os patinhos era a maior diversão dos visitantes.

“Nessa foto mamãe havia nos arrumado com vestido porque sabia que iríamos fazer uma fotografia. Eu lembro que a gente não costumava tirar muitas fotos, então nesse dia todas foram arrumadinhas”, diz Vânia de Almeida Minervini, de 56 anos.

A praça era um dos pontos prediletos de Vânia que escorava nas grades para observar o movimento que água fazia com o nado dos patos. A irmã mais nova, Ana Maria, se estiva inteira, na ponta dos sapatinhos para conseguir enxergar como as irmãs. Da observação partiam para o parquinho onde a diversão era garantida.

“Tinham outras aves dentro do lado, a gente achava lindo e o lugar era uma praça que muitos morares iam passear. Em dia de semana, eu saía com minhas irmãs para aproveitar o balanço, a gangorra e outros brinquedos”.

O balanço das árvores que traziam no vento um cheirinho de natureza agradava, dali Vânia costumava observar o céu e o pouco movimento das ruas. “Ainda não existia asfalto em boa parte das ruas, era tudo muito calmo, o maior movimento era na Rua 14 de Julho e na Afonso Pena, mas lá em baixo, perto do relógio. Era um tempo em que a gente podia sair sozinha na rua, as crianças não sofriam tanto com os perigos”.

As primas mais velhas na fase da paquera eram a sorte grande de Vânia e as irmãs. “Elas levavam a gente para brincar na praça como desculpa para a paquera, a gente adorava porque brincava à vontade. Demos muitas risadas”, lembra.

Vânia morava com a família no Centro, na Rua José Antônio entre Dom Aquino e Barão do Rio Branco, gostava também de observar a arquitetura das casas que hoje não existem mais pelo Centro. “Restam pouquíssimas, mas naquele tempo haviam casas lindas, com detalhes únicos na fachada, é uma que nem todos tenham escolhido preservar”.

Campo-grandense da “gema do ovo” como gosta de dizer, Vânia mora há alguns meses em Curitiba por causa de um tratamento de saúde, mas carrega com ela as fotografias antigas para lembrar os bons tempos de Campo Grande e aliviar a saudade do lugar que já trouxe muitas alegrias. “Eu amo Campo Grande e carrego ela por onde for. As fotos ajudam a gente matar a saudade e quando vi essa foto do lago em grupo, tive boas lembranças”.

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Vânia e as irmãs nas pedras da praça.
Vânia e as irmãs nas pedras da praça.
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