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Comportamento

Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos

Bruno e Elizete também compartilham o sobrenome Escobar e suas famílias se cruzaram na maternidade

Por Clayton Neves | 15/10/2025 06:55
Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos
Hoje, Bruno e Elizete estão casados e compartilham a mesma fé. (Foto: Arquivo Pessoal)

Coincidências como as do casal Bruno Escobar dos Anjos e Elizete Cristina dos Santos Escobar não são comuns de se ver por aí. Ambos têm 34 anos, nasceram no mesmo dia, 18 de janeiro de 1991, na mesma maternidade, a Cândido Mariano, e com apenas sete horas de diferença. Além disso,  os dois compartilham o mesmo sobrenome, Escobar, e as famílias chegaram a se cruzar no hospital no dia do nascimento deles.

RESUMO

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Bruno Escobar dos Anjos e Elizete Cristina dos Santos Escobar compartilham uma história extraordinária: nasceram no mesmo dia, 18 de janeiro de 1991, na mesma maternidade, com apenas sete horas de diferença. Seus caminhos se cruzaram em 2011, quando trabalhavam no Centro de Campo Grande. O casal descobriu as coincidências quando notaram que compartilhavam o sobrenome Escobar. Após iniciarem um relacionamento, casaram-se em 2013 e hoje são pais de Júlia. Dedicam-se a trabalhos sociais em unidades socioeducativas e atribuem seu encontro a um propósito divino, que teria começado ainda na maternidade.

No entanto, apesar de tanta coisa em comum, o destino só uniu os dois 20 anos depois, quando trabalhavam quase na mesma rua, no Centro da Capital.

Bruno relembra que o primeiro encontro aconteceu em 2011, quando ele trabalhava na Pastel D´ouro e Elizete era funcionária da loja Pernambucanas. “Ela passava com uma amiga, a Sandra, que tomava café todo dia lá. Um dia, vi ela passando e senti que ela era uma menina diferente”, conta.

Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos
Casamento aconteceu em 2013, dois anos após reencontro. (Foto: Arquivo Pessoal)

A aproximação começou com brincadeiras e olhares discretos. “Ele sempre me oferecia suco, mas eu não queria. Ficava só observando”, lembra Elizete. Tudo mudou quando um pequeno detalhe chamou a atenção de Bruno.

“Ela colocou um chaveiro no balcão e estava escrito Eli Escobar. Perguntei se ela tinha Escobar no nome. Quando ela disse que sim, mostrei minha habilitação com o mesmo sobrenome e foi aí que começou a surpresa”, detalha.

Elizete conferiu o documento e percebeu outra coincidência. “Olhei a data de nascimento e vi que era 18 de janeiro de 1991. Fiquei sem palavras na hora”, comenta.

Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos
Primeiro beijo aconteceu em 2011, no dia do aniversário do pai de Bruno. (Foto: Arquivo Pessoal)

A coincidência dos sobrenomes e dia do nascimento despertou uma lembrança antiga na mãe de Elizete, que confirmou o encontro das famílias ainda na maternidade. “Minha mãe contou que, quando eu nasci, ela estava sozinha na maca e trouxeram um bebê para ela amamentar. Era um menino, e na hora ela disse que o dela era uma menina”, recorda.

“Na pulseirinha do bebê estava escrito Escobar, igual ao dela. E como a gente nasceu com poucas horas de diferença, é possível que tenham confundido ali no hospital. Nossas famílias se encontraram naquele dia sem saber que, anos depois, a gente ia se reencontrar”,  completa Bruno.

Destino traçado - Depois do primeiro beijo, em setembro de 2011, o casal não se separou mais. “O primeiro beijo foi no dia do aniversário do meu pai, essa data ficou marcada”, avalia Bruno.

Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos
Casal teve uma filha, Júlia, de 7 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

O namoro começou reservado, já que o pai de Elizete era rígido. “Eu tinha que pedir autorização, então fui conversando primeiro com a minha mãe. Ela ficou chocada quando contei que ele também era Escobar e nasceu no mesmo dia que eu”, conta ela.

Bruno lembra o dia em que decidiu pedir Elizete em namoro oficialmente. “Fui na casa dela com minha mãe e minha irmã, tinha umas 25 pessoas lá. Fiquei nervoso, mas fui. Depois meu sogro me disse que foi naquele dia que me respeitou de verdade, por eu ter levado minha família junto”, conta.

Casamento, fé e propósito - O casal se casou em 2013 e hoje é pai de Júlia Escobar, de 7 anos. A união também se fortaleceu na fé e os dois são membros de uma igreja evangélica e participam de um projeto de evangelização com jovens em unidades socioeducativas de Campo Grande.

Nascidos no mesmo dia e hospital se reencontram e casam após 20 anos
Casamento no cívil uniu jovens que compartilham muitas coincidências. (Foto: Arquivo Pessoal)

“Todos os domingos a gente vai levar a palavra, faz lanche e conversa com os meninos”, explica Elizete.

Para Bruno, o casamento foi um novo recomeço. “Eu vivia no mundão, mas Deus usou ela para mudar minha vida. Desde o primeiro dia, eu vi Deus nela. Hoje a gente tem uma missão juntos, e acredito que tudo começou lá atrás, na maternidade, quando Deus já tinha preparado nossa história”, finaliza.

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