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Consumo

Beber um café com os pés na água é possível em pousada no Pantanal

Naiane Mesquita | 23/01/2016 08:02
Durante as grandes cheias é possível tomar um café com os pés na água.
Durante as grandes cheias é possível tomar um café com os pés na água.

O nome combina perfeitamente com o local. O Refúgio da Ilha é uma pousada localizada no Pantanal de Mato Grosso do Sul, precisamente no município de Miranda, a 230 km de Campo Grande. Da família Copetti, o reduto prioriza o turismo de baixo impacto ambiental, por isso tem apenas oito quartos e passeios que não agridem o ecossistema.

Comida típica de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais fazem sucesso no local.
Comida típica de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais fazem sucesso no local.

A pousada existe desde 1998 e as cheias são sazonais, com períodos altos em média de três em três anos. “Depende muito dos fatores climáticos. Se chove na cabeceira do Pantanal, se tem cheia no Rio Miranda. A última grande cheia foi em 2011 e agora novamente”, afirma Maurício Copetti, um dos proprietários do local.

É de Maurício a maioria das fotos encantadoras do espaço, com direito a café da manhã com os pés na água do rio Salobra. “Ninguém reparava na beleza daquilo, não dava muito atenção. A pousada foi construída justamente para a preservação do local por meio do ecoturismo. É um reduto selvagem distante a 230 km de Campo Grande e que tem o acesso quase o ano inteiro. Agora que os turistas precisam deixar o carro estrategicamente em outro local e seguir até a ilha de barco. É uma ilha mesmo”, explica.

O preço do pacote para a pousada é de três noites por R$ 3.210,00, incluso três refeições e os passeios do local. Para sul-mato-grossenses, a pousada promete um preço especial, mais barato, até o mês de junho. "Tem de consultar pois é especial. Depende de como está a lotação para ser encaixado", afirma. A bebida não está inclusa no pacote.

“É como se fosse um resort. São oito apartamentos e mantemos a filosofia de ir contra o turismo de massa. Os passeios tem baixíssimo impacto ambiental, não interfere na natureza, no meio ambiente, não tem pesca, é proibido no rio, foi algo inclusive que nós conquistamos”, diz.

O ambiente é rústico, mas charmoso (Foto: Maurício Copetti)
O ambiente é rústico, mas charmoso (Foto: Maurício Copetti)
O convívio com os animais está garantido (Foto: Maurício Copetti)
O convívio com os animais está garantido (Foto: Maurício Copetti)

No Refúgio há passeio de barco, canoagem, cavalgada, caminhada em trilha e passeio de jipe. Os anfitriões são os pais de Maurício e um dos pontos fortes do local é a culinária.

“No almoço, 12 horas, há as refeições brasileiras, rurais, como cupim, uma mistura mineira também. A cada três noites fazemos uma noite pantaneira, com chipaguaçu, sopa paraguaia e churrasco. Já fomos citados em reportagens internacionais, principalmente pela gastronomia”, indica.

Os animais também são uma atração a parte. No perfil do Facebook do local é possível ver até onça, mas Maurício diz que o mais comum são ariranhas, tamanduás e macaco-prego. Os melhores meses para visitar são de dezembro a junho, quando as águas estão cristalinas. “Mas, o Pantanal é uma surpresa”, acredita.

Atualmente, 70% dos turistas do Refúgio são estrangeiros. “Os brasileiros estão mais acostumados a pescar e nós não autorizamos”, evidencia.

Informações sobre o local pelo telefone (67) 9245-5773 e (67) 3306-3415 e também pela página no Facebook.

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Vista de cima mostra os contornos do Pantanal. (Foto: Maurício Copetti)
Vista de cima mostra os contornos do Pantanal. (Foto: Maurício Copetti)
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