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Consumo

Colecionadores pedem e Campo Grande pode ter feira de antiguidades 1 vez por mês

Ângela Kempfer e Jessica Benitez | 03/09/2013 13:06
Fila de carros antigos estacionada hoje na Câmara. (Foto: Cleber Gellio)
Fila de carros antigos estacionada hoje na Câmara. (Foto: Cleber Gellio)

Com carros e objetos antigos, gente que vive colecionando peças do “tempo do êpa” amanheceu hoje na Câmara Municipal para pedir a aprovação de projeto que cria a Feira de Antiguidades de Campo Grande e foram ouvidos. A proposta passou e agora depende de sanção do prefeito Alcides Bernal.

Hoje, a cidade já tem iniciativa do tipo, mas não com apoio oficial do Município. A feira “Antiguidades e Velharias” ocorre esporadicamente na loja Gaveta, realizada por donos de coleções e proprietários de casas especializadas nesse tipo de objeto.

“Me inspirei em São Paulo, pois lá tem isso, e será um ponto a mais para os turistas visitarem em Campo Grande, além de gerar rendar, movimentar a economia”, explica o autor do projeto, o vereador Edil Albuquerque (PMDB). Ele lembra da feira de antiguidades que há décadas movimenta o fim de semana na entrada do MASP (Museu de Arte de São Paulo).

De início, o evento deve ser realizado sempre no segundo domingo de cada mês, das 9h às 18h. Só serão aceitas peças com mais de 20 anos de fabricação. Mas livros e discos poderão ser vendidos sem esse limite de tempo, desde que sejam usados.

Há mais de 30 anos como colecionadores amadores, em 2011 José Carlos Góes e Leda Ribeiro decidiram montar a loja “Arco da Velha”.

O casal vai para Holanda (capital dos colecionadores) uma vez por ano, além de Argentina, Portugal e São Paulo, para trazer produtos que têm potencial para venda em Campo Grande.

Na avaliação deles, os produtos têm apelo emocional. A ideia é maior que apenas o comércio, garantem, é levar o cliente a conhecer a infância dos pais, avós e também resgatar o que viveu quando criança.

O local escolhido para a nova feira municipal é a praça Ary Coelho, apesar de quem defende a ideia defender outro lugar.

José Carlos e Leda, por exemplo, preferiam que a feira fosse realizada na Esplanada Ferroviária. “Porque ali há um contexto cultural e espaço para que haja movimentos artísticos durante a feira. Para um cunho cultural maior”, dizem.

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