Feira do Artesão Livre reúne 400 produtos feitos em presídios de MS
Do valor arrecadado, 30% vai direto para quem produz as peças, e o restante é usado para comprar materiais
A 22ª edição da Feira do Artesão Livre começou nesta terça-feira (25) e segue até quinta (27), no Fórum de Campo Grande. A iniciativa do Ministério Público de Mato Grosso do Sul apresenta o trabalho de pessoas de unidades penais de Campo Grande e do interior do Estado com peças que vão de R$ 20 a R$ 100.
A feira reúne cerca de 400 peças artesanais feitas nos presídios, entre elas: guirlandas, chinelos personalizados, tapetes de crochê, bolsas, panos de prato, sousplats, toalhas de chá bordadas, pesos de porta, quadros decorativos, e outros itens de artesanato.
Tudo está disponível para compra. Do valor arrecadado, 30% retorna diretamente ao artesão, e o restante é usado para comprar materiais e manter as próximas edições do projeto.
Coordenada pela Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, a ação completa 11 anos e hoje alcança unidades penais de Campo Grande, São Gabriel do Oeste, Jateí e Três Lagoas. Segundo ela, a feira não tem como foco formar artesãos profissionais, mas oferecer um primeiro passo para quem busca reconstruir sua vida.
“Quando alguém percebe que é capaz de transformar matéria-prima em algo admirado, isso já muda muita coisa”, afirmou.
O projeto conta com parceria da Agepen, do Conselho da Comunidade e do Instituto Ação pela Paz. Para o Chefe de Gabinete da Agepen, Luiz Rafael de Melo Alves, a iniciativa ajuda na valorização do trabalho e no processo de recuperação.
A feira segue aberta ao público até quinta-feira, no Fórum de Campo Grande.
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