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Diversão

Além do chinelo, dress code de casas noturnas excluem até camiseta de atlética

Veja o que você pode ou não usar na hora de entrar na balada campo-grandense

Thailla Torres e Kimberly Teodoro | 13/04/2019 08:26
Veja o que pode ou não pode na hora de escolher o look para baladas da cidade. (Foto: Thiago Costa/Valley)
Veja o que pode ou não pode na hora de escolher o look para baladas da cidade. (Foto: Thiago Costa/Valley)

Não é novidade para ninguém a proibição de alguns itens para entrar em casas noturnas de Campo Grande. Mas, ainda hoje, o “dress code” é motivo de polêmica para quem preza pela liberdade e acredita que roupa ou sapato não interfere na diversão.

Mesmo assim, a lista de “proibições” ou “sugestões” de como se vestir não para e já ultrapassa o chinelo, que os empresários juram ser proibido por motivos de segurança. Por isso, o Lado B buscou saber quais as regras para entrar em algumas casas da cidade e descobriu que até camiseta de atlética, entrou no time dos barrados na entrada.

Fábio diz que discorda. (Foto: Kísie Ainoã)
Fábio diz que discorda. (Foto: Kísie Ainoã)

Opinião - Na visão de quem fica de fora, nem sempre as regras são vem vindas. Acadêmico de Engenharia de Software, Rafael patrício Rodrigues, de 21 anos, já abandonou as camisetas preferidas de atlética na hora de ir para balada. Ao saber das proibições, ele diz que nem se arrisca a tirar do guarda-roupa. “Às vezes em que eu pensei em sair, ao saber que tenho chance de ser barrado, acabei desistindo”, conta.

Embora respeite as regras, ele não concorda com a restrição. “Eu não concordo muito não”, diz. “Porque querendo ou não, atlética traz mais união do que separação e investimos nela por isso”, explica.

A escolha também incomoda quem, no fim da festa, paga as contas. “Dependendo do patamar social há uma restrição sim, isso é um clássico não só de Campo Grande. Então, dependendo do point, existe um tipo de restrição. Mas acho isso horrível, porque uma pulseira de ouro que custa R$ 1,5 mil você também paga R$ 30,00 no AliExpress, mas, dependendo do lugar que você vai em Campo Grande, você é malvisto por isso. Eu sento no bar pelo serviço e a cerveja gelada apenas e, independente do que eu estou vestindo, sou eu que vou ter que pagar a minha conta”, avalia Fábio Lopes, de 31 anos.

Mas o campo-grandense também acha que código de vestimenta é necessário para se tornar seletivo. As irmãs Virgínia Albuquerque, de 26 anos, e Vanessa Albuquerque, de 25, costumam frequentar baladas e barzinhos de Campo Grande e concordam com as regras. “Acho que quando você está numa cidade praiana tudo bem. Mas não é o nosso caso. A noite pede”, se referem a elegância que não envolve chinelo”.

“Eu estou sempre bem arrumada”, completa Mônica Pereira, de 27 anos. “Eu concordo plenamente”.

Vanessa concorda com o dress code. (Foto: Kísie Ainoã)
Vanessa concorda com o dress code. (Foto: Kísie Ainoã)
Mônica concorda e está sempre bem arrumada nas baladas. (Foto: Kísie Ainoã)
Mônica concorda e está sempre bem arrumada nas baladas. (Foto: Kísie Ainoã)

Saiba o código - A Daza, casa noturna LGBT que fica na Rua Cândido Mariano, é a casa que, além de chinelo e rasteirinha, proíbe também bonés e camisetas de times e atléticas. O dono preferiu não comentar sobre os itens, mas a lista está nas redes sociais da casa para quem quiser ver.

A mais recente casa noturna, a Vita Club inclui como normas internas que não se pode entrar de chinelo, regata ou capacete, também por uma questão de segurança, garante o sócio proprietário Felipe Diniz.

Velha conhecida pela proibição de bermudas, hoje a Valley diz que dress code é menos restrito. “Só não permitimos chinelos porque trabalhamos com garrafas de vidro dentro da casa. É perigoso um cliente se cortar”, explica o dono Sérgio Longo. Na parede ainda permanece o regulamento que proíbe regata e bermuda, mas o dono garante que a regra mudou. “Não é uma proibição, é uma orientação, mas como faz calor em Campo Grande a gente não proíbe e nem levamos à risca o regulamento. Mas ele surgiu porque a gente queria que as fossem para uma balada um pouco mais bem arrumados. Igual casamento, quando você sugere o traje”, explica.

Também por motivos de segurança, o SIS proíbe a entrada descalço, de chinelos e rasteirinhas.

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