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Diversão

Movimento do 1% para a cultura reúne nomes consagrados na Praça do Rádio

Nyelder Rodrigues e Francisco Junior | 11/04/2012 23:10
Cerca de 5 mil pessoas foram ao evento em prol  de mais investimentos na cultura (Foto: João Garrigó)
Cerca de 5 mil pessoas foram ao evento em prol de mais investimentos na cultura (Foto: João Garrigó)

Unindo consagrados nomes da música sul-mato-grossense, como Tetê Espíndola, Marcio de Camilo, Jerry Espíndola, Almir Sater e Geraldo Espíndola, a Praça do Rádio Clube foi o palco das apresentações do movimento 1% para a cultura, que contou com muita música e apresentações de dança, teatro e mágica.

Cerca de 5 mil pessoas foram ao local conferir os shows de nomes que levaram durante anos o nome do Estado para todo o Brasil. Essa foi a segunda edição do evento, que esse ano foi realizado para comemorar os avanços conquistados e lembrar que o movimento ainda está vivo.

Conforme um dos líderes do movimento do 1%, Vitor Samudio, os avanços conquistados já são um começo, mas não chegaram ao ideal. “O movimento continua em busca desse 1%. Essa é uma briga de toda sociedade. A cultura é o RG de um povo, e o RG é a identidade de cidadão”, declara Vitor.

Outro que comentou o dinheiro investido na cultura do Estado foi o cantor e compositor Almir Sater. “É o início, mas ainda é muito pouco para um Estado que quer ser um celeiro cultural”.

Na ocasião, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), também sancionou a lei 5.061, de fomento e incentivo a música regional, prestando suporte à criação de programas e trabalhos contínuos de pesquisa. Os recursos envolvidos vêm do Estado, União e iniciativa privada.

Um dos autores da lei sancionada hoje, o vereador Athayde Nery (PPS), esteve no local. Para ele, o avanço é muito grande, já que o valor destinado à cultura no município crescerá 400%.

Já para o prefeito Nelson Trad Filho, Mato Grosso do Sul é o atual celeiro da música sertaneja no Brasil, mas a lei um passo inicial. “Esse é um passo inicial de crescimento do município”, diz o prefeito, lembrando de nomes como Luan Santana e Michel Teló.

Orçamento - o atual orçamento da prefeitura de Campo Grande é de cerca de 2,4 bilhões, sendo que 12 milhões, 0,5% do total, são destinados à Fundação Municipal de Cultura (Fundac).

Desses 12 milhões, de 70% a 80% são usados para pagamento de folha salarial e gastos em estrutura, construção e manutenção de prédios.

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