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Grupo de dança expulso da Orla faz abaixo-assinado para voltar e ampliar projeto

Elverson Cardozo | 25/02/2015 06:12
Apresentação na Praça do Peixe. (Foto: Kelly Tammy)
Apresentação na Praça do Peixe. (Foto: Kelly Tammy)

Quando, em 2011, um grupo de Campo Grande iniciou apresentações de Zouk (dança caribenha das Antilhas Francesas, também popular em países africanos) na Orla Morena, região do bairro Cabreúva, logo teve que parar.

À época, uma moradora se irritou com o barulho e entrou na justiça. Diante da situação, os participantes foram obrigados a procurar outro local e acabaram parando na Praça do Peixe, no bairro Vilas Boas.

No início, a maioria, senão todos, pensaram em protestar, mas, com o tempo, a turma passou a gostar do espaço. A receptividade foi bem diferente.

“A população, os vizinhos, gostam muito. Muita gente para e assiste. Atraímos plateia. E eles ajudam a gente oferendo até energia para ligar os equipamentos. É uma coisa bem gostosa”, relata a fonoaudiólogo Kelly Tammy, de 42 anos, que está à frente do projeto.

A ideia do abaixo-assinado para voltar à Orla ainda está em pé. Só que, agora, o grupo não pensa mais em deixar a Praça do Peixe. “Queremos voltar para lá, mas pelos menos umas duas vezes ao mês. Eu quero fazer dois domingos na Orla e dois na praça porque já acostumamos”, explica.

Os moradores também. A atividade, afirma, trouxe alegria para o bairro e ajudou, inclusive, alguns trabalhadores. “Tem dias que está superlotado. Lá tem espetinho, cachorro-quente... conseguimos atrair mais um carrinho e mais clientes”, declara.

O encontro, aos domingos, acontece a partir das 18h30 e vai até umas 22h30. Costuma reunir de 30 a 40 dançarinos, amadores, entusiastas ou profissionais.

Não se trata de uma aula, como muita gente pensa, mas de uma atividade ao ar livre, aberta a quem tiver interesse. O objetivo principal é divulgar e ensinar o Zouk, dança parecida com a lambada, mas o grupo também pratica outros estilos como forró, samba, salsa e, às vezes, o west coast swing, ritmo americano. “A gente também faz o regional, mas é raro”, comenta.

Quem quiser participar, é só chegar, reforça Kelly. Não é difícil aprender o Zouk, mas é preciso, avisa, ter alguma base de dança de salão. “Tem que saber o básico para ser introduzido porque a dança movimenta muito o corpo... o tronco, quadril. É sensual”.

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