Com investimento de R$ 1,4 milhão, Pantanal terá brigadas contra incêndios
A iniciativa prevê a criação de 10 núcleos operacionais distribuídos em Corumbá e Porto Murtinho
A Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) firmou três Termos de Fomento, no valor total de R$ 1.498.878. Os extratos foram publicados no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (28).
RESUMO
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) de Mato Grosso do Sul firmou três Termos de Fomentos, totalizando R$ 1,4 milhão, para implantar brigadas voluntárias de combate a incêndios no Pantanal. O projeto prevê a criação de 10 núcleos operacionais em propriedades rurais estratégicas nas regiões de Porto Rolon, Corumbá e Porto Murtinho. A iniciativa surge após recente incêndio na Serra do Amolar, que consumiu 25 mil hectares de área de preservação.
O investimento em cada núcleo será de R$ 492.026. Os recursos são provenientes do Fundo Clima Pantanal (Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal) e da Funar (Fundação Educacional para Desenvolvimento Rural).
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O acordo tem como objetivo a implantação e estruturação de uma brigada voluntária integrada no Pantanal, voltada à prevenção e ao combate de incêndios na região de Porto Rolon, no município de Corumbá, e também em Porto Murtinho.
A iniciativa, detalhada no Plano de Trabalho do projeto, prevê a criação de 10 núcleos operacionais distribuídos em propriedades rurais estratégicas.
Do dia 28 de setembro a 25 de outubro, um incêndio atingiu a região da Serra do Amolar, no Pantanal, área de alta prioridade para a conservação da biodiversidade.
O fogo iniciou no topo de uma morraria, a quase 900 metros de altura. Os focos atingiram, pelo menos, 25 mil hectares. Equipe de 50 militares atuou no combate.
Em 2020, o Pantanal sofreu uma das maiores tragédias ambientais de sua história. Pesquisadores estimam que pelo menos 17 milhões de animais morreram devido às queimadas.
Naquele ano, foram 3,5 milhões de hectares queimados no bioma, sendo 4.790 focos. O cenário foi ainda pior em 2024, passando de 7 mil focos de incêndio em todo o Pantanal.
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