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Meio Ambiente

Minas confirma caso de gripe aviária em cisne negro e decreta emergência animal

Ave silvestre foi identificada em sítio de Mateus Leme, na Grande BH; estado busca conter avanço da doença

Por Jhefferson Gamarra | 27/05/2025 14:18
Minas confirma caso de gripe aviária em cisne negro e decreta emergência animal
Espécie de cisne negro, semelhante ao que testou positivo em MG (Foto: Reprodução/Aves Exóticas)

O governo de Minas Gerais confirmou nesta terça-feira (27) um caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um cisne negro silvestre e decretou situação de emergência sanitária animal no estado por 90 dias. O caso foi registrado em um sítio no município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e não envolve criação comercial de aves.

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Minas Gerais confirma primeiro caso de gripe aviária em cisne negro e decreta emergência sanitária. O caso, registrado em Mateus Leme, região metropolitana de Belo Horizonte, não envolve criação comercial de aves. Dois gansos também estavam sob suspeita, mas os exames foram negativos. As aves são ornamentais e não destinadas ao consumo. Estado reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne ou ovos. A emergência visa mobilizar recursos para conter a disseminação do vírus, protegendo a avicultura mineira, a segunda maior produtora de ovos e a quinta de galináceos do país. O Brasil soma 169 casos, a maioria em aves silvestres. Autoridades investigam outros dez casos suspeitos.

De acordo com a Secretaria de Agricultura de Minas, além do cisne negro, dois gansos também estavam com suspeita da doença no mesmo local, mas não foi confirmada. As aves são de caráter ornamental e não destinadas à produção para consumo humano. A confirmação do vírus foi feita por meio de exames laboratoriais conduzidos em parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

A medida de emergência foi tomada para permitir a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros, para conter a disseminação da gripe aviária no estado. As autoridades reforçam que a gripe aviária não oferece risco à saúde humana por meio do consumo de carne ou ovos, mas o vírus pode levar à morte de aves e gerar impacto significativo na produção agropecuária.

Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e o quinto em produção de galináceos, o que coloca o estado em posição de atenção frente ao risco sanitário. Embora o caso em Mateus Leme não envolva granja comercial, as autoridades ressaltam a importância de medidas rápidas para proteger o setor.

Em nota, a prefeitura de Mateus Leme informou que não há motivo para pânico e garantiu que todas as medidas de controle estão sendo rigorosamente cumpridas. A cidade fica a cerca de 20 quilômetros de Pará de Minas, um dos maiores polos produtores de aves do estado.

O Brasil, soma 169 casos de gripe aviária em toda a história, sendo a maioria em aves silvestres ou de criação ornamental. Apenas um dos casos confirmados ocorreu em granja comercial, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o que levou a uma série de medidas de vigilância e controle por parte das autoridades federais e estaduais. Além do caso confirmado em Minas Gerais, o Mapa investiga outros 11 casos suspeitos no país.

A gripe aviária é causada por um vírus altamente patogênico e pode ser transmitida pelo contato direto com aves doentes, além de secreções e fezes contaminadas. Em criações comerciais, surtos da doença podem causar sérios prejuízos econômicos e afetar a exportação de produtos avícolas.

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